Tuesday, December 6, 2016

Vocabulário

Vocabulário

PRECAUÇÕES UNIVERSAIS: atualmente denominadas Precauções Básicas, são medidas de prevenção que deve ser utilizadas na assistência
a todos os pacientes na manipulação de sangue, secreções e excreções e contato com mucosas e pele não-íntegra. Isso
independe do diagnóstico definido ou presumido de doença infecciosa
(HIV/AIDS, Hepatites B e C).
PRINZMETAL, ANGINA DE:
uma variedade de angina pectoris, muitas vezes considerada uma forma de angina instável, na qual os ataques
ocorrem durante repouso, a capacidade de exercício está muitas vezes bem preservada, e os ataques associam-se
eletrocardiograficamente com elevação do segmento ST. Espasmo focal de uma artéria coronária epicárdica que causa
redução abrupta e transitória do diâmetro arterial, resultando em isquemia miocárdica.
RAYNAUD, DOENÇA, GANGRENA, FENÔMENO OU SÍNDROME DE (RAYNAUD’S PHENOMENON):
cianose digital paroxística idiopática; ataques bilaterais
intermitentes de isquemia dos dedos das mãos ou dos pés e, às vezes, das orelhas e do nariz, marcados por palidez severa,
e muitas vezes acompanhados por parestesia e dor; provocada caracteristicamente por estímulos frios ou emocionais,
aliviada pelo calor, surge devido a doença ou anormalidade anatômica subjacente; pode ser diagnosticada se o fenômeno
persiste por, no mínimo, 3 anos sem evidência de uma doença associada; manifesta-se pela primeira vez entre 15 e 45 anos
de idade, predominantemente em mulheres. Quando a condição é idiopática ou primária, é denominada Raynaud’s Disease.
CID-10 I73.0
REINKE, EDEMA DE (REINKE’S HYDROPS):
inchaço das cordas vocais, causado principalmente devido ao fumo; principal causa de voz rouca e
grave fonoterapia em mulheres fumantes.
REITER, DOENÇA, SÍNDROME OU URETRITE DE (REITER’S SYNDROME):
tríade de sintomas de etiologia desconhecida compreendendo uretrite,
conjuntivite e artrite, seu aspecto dominante; artrite reativa, afeta as articulações provocando artrite assimétrica, infla-
mação com aumento de juntas, principalmente nos membros inferiores, podendo estar acompanhada de inflamação
dos olhos, inflamação da uretra ou do cérvix, inflamação do intestino, com diarréia aguda, e acometimento da pele e
mucosas da boca e da genitália; representa possivelmente uma resposta imune anormal a certas infecções, talvez
relacionada com suscetibilidade hereditária. CID-10 M02.3
REYE, SÍNDROME DE (REYE’S SYNDROME):
doença rara, aguda e, às vezes, fatal da infância, que ocorre mais freqüentemente como
seqüela de varicela, de toxinas exógenas, de salicilatos (aspirina) ou de infecção respiratória superior viral; marcada
por vômito recorrente e concentrações elevadas das transaminases séricas, com alterações características no fígado
e em outras vísceras. Aos sintomas pode seguir-se uma fase encefalopática, com edema cerebral agudo, perturbações
de consciência e convulsões. CID-10 G93.7
ROMBERG, PROVA OU TESTE DE (ROMBERG’S TEST):
usado para diferenciação entre ataxia sensória e cerebelar. Com o paciente de olhos
fechados, a marcha mostra-se larga, denota incerteza e os movimentos do corpo são desajeitados, na ataxia sensória,
e sem alteração na ataxia cerebelar. ROMBERG, SINAL DE (ROMBERG’S SIGN):
queda ou oscilação do corpo quando o
paciente estiver de pé, com os pés juntos e os olhos fechados.
ROMBERG, DOENÇA DE (ROMBERG’S DISEASE):
atrofia de uma metade da face, geralmente progressiva e de causa desconhecida. CID-10 G51.8
SHAVER, DOENÇA DE (SHAVER’S DISEASE):
pneumoconiose rapidamente progressiva que começa com alveolite e progride para enfisema
pulmonar extremo, freqüentemente acompanhado por pneumotórax, causada pela inalação de fumos de bauxita con-
tendo finas partículas de alumina e sílica. CID-10 J63.1
SÍNDROME AMNÉSICA (AMNESTIC SYNDROME):
doença mental orgânica ocorrida em estado normal de consciência e caracterizada por
comprometimento das memórias recente e remota, ao passo que a memória imediata permanece preservada com
habilidade reduzida, para aprendizagem, mas com desorientação temporal.
Sua causa mais comum é a deficiência de tiamina
associada com abuso crônico de álcool, mas a síndrome pode resultar de qualquer processo patológico que cause dano
bilateral a estruturas do lobo temporal medial e diencéfalo. As causas incluem traumatismo, tumores e hipoxia cerebrais, infarto,
envenenamento por monóxido de carbono e encefalite por herpes simples. CID-10 F10.6
SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA/SIDA (ACQUIRED IMMUNODEFICIENCY SYNDROME/AIDS):
doença retroviral transmissível, epidêmica,
devida à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), manifestada nos casos graves por depressão profunda da
imunidade celular. Chamada também de “Doença pelo Vírus da Imunodeficiência Humana”. CID-10 B20-B24.-
SÍNDROME DE FADIGA RELACIONADA AO TRABALHO:
inclui a síndrome de fadiga crônica, a chamada síndrome de fadiga industrial, considerada
como decorrente da monotonia do trabalho repetitivo dos trabalhadores industriais, e a síndrome de fadiga patológica associada
ao trabalho. CID-10 F48.0
SOFRIMENTO PSÍQUICO:
idéia muito utilizada em estudos de Psicopatologia do Trabalho, especialmente na França e no Brasil; refere-se aos
sentimentos de angústia relacionados a situações de trabalho; introduz a dimensão do inconsciente na análise das vivências
do trabalho pelos profissionais, importante para a análise da dinâmica da satisfação e da insatisfação ocupacionais, presente
na origem de sintomas psíquicos relacionados ao trabalho. Dois fatores relevantes para a origem da sintomatologia psíquica
em trabalhadores são a perda do sentido subjetivo do trabalho e a falta de reconhecimento social pelo trabalho que realizam.
TINEL, SINAL DE (TINEL’S SIGN):
uma sensação de formigamento na extremidade distal de um membro quando é feita percussão sobre o local
de um nervo dividido. Indica uma lesão parcial ou regeneração do nervo.
VALSALVA, MANOBRA DE (VALSALVA’S LIGAMENTS, MANEUVER):
exalação forçada contra narinas ocluídas e boca fechada; a pressão aumentada
na trompa de eustáquio e na orelha média faz a membrana timpânica mover-se para fora; exalação forçada contra a
glote fechada; o aumento resultante na pressão intratorácica interfere com o retorno venoso ao coração.
WERNICKE-KORSAKOFF, DOENÇA OU SÍNDROME DE (WERNICKE-KORSAKOFF SYNDROME):
doença comportamental causada pela deficiência de
tiamina, mas comumente devida ao abuso crônico de álcool e associada a outras polineuropatias nutricionais. A
encefalopatia de Wernicke (confusão, ataxia da marcha, nistagmo e oftalmoplegia) ocorre como um ataque agudo e é
reversível, exceto alguma ataxia ou nistagmo residuais, pela administração de tiamina; a síndrome de Korsakoff (am-
nésia anterógrada e retrógrada grave) pode ocorrer em conjunção com a encefalopatia de Wernicke ou pode tornar-se
aparente mais tarde; apenas cerca de 20% dos pacientes recuperam-se completamente da amnésia. A encefalopatia
aguda pode ser precipitada ou agravada por carboidratos. CID-10 E51.2+G32.8*
WILSON, DOENÇA OU SÍNDROME DE (WILSON’S DISEASE):
enfermidade progressiva rara, herdada como caráter recessivo autossômico e
devida a uma anomalia no metabolismo do cobre, com acumulação deste no fígado, no cérebro, nos rins, nas córneas
e em outros tecidos; caracteriza-se por cirrose do fígado e alterações degenerativas no cérebro, particularmente nos
gânglios da base. CID-10 E83.0
WOOD, LÂMPADA DE (WOOD’S LIGHT):
fonte de vapor de mercúrio que emite radiação ultravioleta em comprimento de onda de cerca de
365 nm, por meio de um filtro de óxido de níquel.



Monday, December 5, 2016

Agentes patogênicos - Tricloroetileno

Agentes patogênicos - Tricloroetileno

TRICLOROETILENO
CARACTERIZAÇÃO
CICH=CCl2 – É um líquido incolor, não-inflamável, não-corrosivo, que possui um odor doce, característico de
alguns hidrocarbonetos clorados.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado principalmente como solvente no desengraxamento a vapor.
Também é aplicado para extrair a cafeína do café, como agente para lavagem a seco e como intermediário
químico na síntese de anestésicos e alguns medicamentos, na produção de praguicidas, ceras, borrachas,
resinas, alcatrão, tintas, vernizes e compostos específicos, como o ácido cloroacético.



Sunday, December 4, 2016

Agentes patogênicos - Tricloroetano

Agentes patogênicos - Tricloroetano

1,1,1-TRICLOROETANO
CARACTERIZAÇÃO
CH3CCl3 – O 1,1,1-tricloroetano é um líquido não-inflamável e incolor, com cheiro semelhante ao clorofórmio.
Ao contato com metais quentes ou à exposição à radiação ultravioleta, ele se decompõe em gases irritantes
(ácido clorídrico, fosgênio e dicloroacetileno).
USOS E EXPOSIÇÃO
Em sua forma líquida, é utilizado como desengraxante para lavagem a frio, lavagem por imersão e como
desengraxante de metais no sistema a seco ou a vapor.
É empregado na limpeza de instrumentos na indústria mecânica de precisão, como solvente para pigmentos,
na indústria têxtil e em lavanderias no processo de lavagem a seco.
Sua utilização em larga escala vem sendo substituída pelo uso do tetracloreto de carbono.

1,1,2-TRICLOROETANO
CARACTERIZAÇÃO
CH2ClCHCl2 – O 1,1,2-tricloroetano é um líquido incolor, não-inflamável, com um odor doce característico.
É um isômero do 1,1,1-tricloroetano, mas não deve ser confundido toxicologicamente com este. O 1,1,2-
tricloroetano se compara em toxicidade ao tetracloreto de carbono e ao tetracloroetano.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como intermediário químico e como solvente de gorduras, óleos, ceras e resinas, ainda que seu
emprego não esteja tão difundido como o de seu isômero.


Saturday, December 3, 2016

Agentes patogênicos - Tiol mercaptano

Agentes patogênicos - Tiol mercaptano

TIOL (MERCAPTANO)
CARACTERIZAÇÃO
Os tióis são compostos orgânicos monofuncionais, alifáticos ou aromáticos, caracterizados pela presença de
grupos sulfidrilas (-SH).
Em geral, os tióis possuem um odor forte, desagradável, mesmo em concentrações mínimas. O método mais
importante para a produção dos tióis envolve a reação de sulfeto de hidrogênio com olefinas e álcoois, em
temperaturas e pressões variadas e tendo como catalisadores alguns ácidos, bases, peróxidos e sulfatos
metálicos.
O hidrogênio do grupo – SH pode ser substituído por mercúrio ou outros metais pesados.
Nota: a adoção do nome “tiol” para substituir “mercaptano” foi estabelecida por ser mais consistente com a
constituição molecular destes compostos. Portanto, o termo antigo, que literalmente quer dizer “entidade que
captura o mercúrio” (do Latim: “corpus mercurium captans” ), é impróprio.

USOS E EXPOSIÇÃO
Os tióis são, de forma geral, utilizados como intermediários na fabricação de corantes, agrotóxicos, fármacos e
outras substâncias químicas orgânicas e como gases que funcionam de advertência (pelo seu forte odor) ao
agregarem-se a gases inodoros tóxicos.
O ácido tiolático (ácido 2-mercaptopropiônico – CH3CH(SH)COOH) é utilizado como cosmético em prepara-
ções para penteados de cabelo e depilação.
O ácido tioglicólico (ácido mercaptoacético – HSCH2COOH) é empregado na produção de creases permanen-
tes em têxteis e meios de cultura para crescimento de microorganismos, em produtos plásticos, farmacêuticos,
e como reagente para a detecção de ferro de outros íons metálicos.
O ácido tiomálico (ácido mercaptosuccínico – HOOCCH(SH)CH2COOH) é empregado em laboratórios de pes-
quisa, como agente antioxidante e na fabricação da borracha sintética.
O ácido tiossalicílico (ácido 2-mercaptobenzóico – HOOCC6H4SH) é empregado como corante e reagente na
análise de ferro.
O 2-mercaptobenzotiazol (MBT – C4H4CCSC(SN)N) é empregado como acelerador na vulcanização da borra-
cha, como fungicida e como agente inibidor de corrosão em óleos de corte e derivados do petróleo.
O 2-mercaptoetanol (HSCH2CH2OH) é utilizado como solvente para corantes e como intermediário na produ-
ção de corantes, produtos farmacêuticos e inseticidas. É também um agente de flotação e utilizado como
estabilizante na fabricação de PVC (cloreto de polivinila).
O 1-pentanotiol (amil-mercaptano), o etil mercaptano e o 2-metil-2-propanotiol (ter-butil mercaptano) funcio-
nam como gases de alerta (pelo odor) para o gás natural, enquanto o propanotiol e o metil mercaptano para
outros gases tóxicos inodoros.
O 1-dodecanotiol (dodecil mercaptano) é utilizado na fabricação de borracha sintética, plásticos, produtos
farmacêuticos, inseticidas, fungicidas e detergentes não-iônicos.

Friday, December 2, 2016

Agentes patogênicos - Tetracloroetileno

Agentes patogênicos - Tetracloroetileno

TETRACLOROETILENO (Percloroetileno)
CARACTERIZAÇÃO
Cl2C=CCl2 – É um líquido incolor, extremamente estável, transparente, não-inflamável, de cheiro característico.

USOS E EXPOSIÇÃO
É um solvente de amplo uso, em particular como agente na lavagem a seco, como desengraxante e como
intermediário em reações químicas.
É aplicado também em fumigantes e como medicamento anti-helmíntico.

Thursday, December 1, 2016

Agentes patogênicos - Tetracloroetano

Agentes patogênicos - Tetracloroetano

TETRACLOROETANO
CARACTERIZAÇÃO
CHCl2-CHCl2 – O tetracloroetano é um líquido pesado, volátil, não-inflamável, corrosivo, com cheiro semelhan-
te ao clorofórmio.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como agente para lavagem a seco, como fumigante, na fabricação de cimentos e em vernizes.
É empregado na fabricação de tetracloroetileno, seda artificial, couro artificial e pérolas artificiais.
Mais recentemente, quase não é mais utilizado como solvente, porque tem sido substituído por compostos
menos tóxicos.

Wednesday, November 30, 2016

Agentes patogênicos - Tetraclorodibenzodioxina

Agentes patogênicos - Tetraclorodibenzodioxina

TETRACLORODIBENZODIOXINA (TCDD)
CARACTERIZAÇÃO
2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina é uma das 70 substâncias que compõem a família das dioxinas cloradas.
Tem sido aceita como sinônimo de dioxina, o que é quimicamente impreciso.
É uma substância formada como subproduto da síntese de alguns compostos benzenos clorados, especifica-
mente o triclorofenol e seus derivados. É uma das substâncias tóxicas mais potentes já conhecidas.
USOS E EXPOSIÇÃO
O TCDD fazia parte da composição, como subproduto, de alguns agrotóxicos e do desfolhante agente laranja.
A utilização deste desfolhante foi proibida nos EUA pela Food and Drug Administration (FDA). Portanto, ele não
é produzido comercialmente, mas pode estar presente como impureza na produção de 2,4,5-triclorofenol
(TCP – C6H2Cl3OH), do hexaclorofeno (C6HCl3OH)2CH2 e do 2,4,5-triclorofenoxiacético
(2,4,5-T, um dos principais componentes do agente laranja).
A exposição dos trabalhadores, assim como do público em geral, a esta substância, pode ocorrer durante a
incineração (inalação de cinzas ou gases de incineradores) ou no manuseio de triclorofenol, 2,4,5-T e
hexaclorofeno, durante programas de aplicação de agrotóxicos, na bioacumulação do TCDD na cadeia alimentar,
durante a combustão de materiais contendo carbono na presença de cloro, e no contato com pessoas cujas
vestimentas estejam contaminadas.

Tuesday, November 29, 2016

Agentes patogênicos - Tetracloreto de carbono

Agentes patogênicos - Tetracloreto de carbono

– T –
TETRACLORETO DE CARBONO
CARACTERIZAÇÃO
CCl4
– O tetracloreto de carbono é um líquido não-inflamável e incolor, que possui um cheiro característico. Seu
vapor possui densidade 5,3 vezes maior que a do ar.
USOS E EXPOSIÇÃO
O tetracloreto de carbono foi muito utilizado como solvente desengraxante, em extintores de incêndio, como
agente na lavagem a seco, fumigante e agente anti-helmíntico.
Hoje, porém, seu maior emprego (quase a totalidade) é como intermediário químico na produção de agentes
refrigerantes de clorofluorcarbonos.
É utilizado como solvente de óleos, graxas, vernizes, ceras e resinas e empregado também na fabricação de
semicondutores e cabos, na recuperação de metais, para extrair óleo de flores e para compor fragrâncias de
sabonetes.

Monday, November 28, 2016

Agentes patogênicos - Sulfeto de hidrogênio

Agentes patogênicos - Sulfeto de hidrogênio

SULFETO DE HIDROGÊNIO
CARACTERIZAÇÃO
H2S – O sulfeto de hidrogênio é um gás inflamável, incolor, solúvel em água e álcool. Ele é um constituinte
natural da atmosfera, em concentrações baixíssimas, incapazes de se tornarem tóxicas (exceto nas proximida-
des de vulcões).
Além do gás vulcânico, o sulfeto de hidrogênio está presente no gás natural, nos poços de petróleo e em certas
águas de fontes naturais, podendo ser formado, espontaneamente, em poços, cisternas, porões e noutros
ambientes profundos, pela ação de bactérias formadoras de enxofre (S), a partir de material orgânico (óleos,
graxas, cadáveres, etc.).

USOS E EXPOSIÇÃO
O H2S é gerado como subproduto em muitos processos industriais.
É utilizado na indústria química como reator analítico e para a síntese de sulfetos inorgânicos, ácido sulfúrico,
sais de bário e compostos orgânicos de enxofre. É empregado também como desinfetante na agricultura, na
metalurgia, na fabricação da polpa de papel Kraft e celulose, papel celofane, rayon (processo da viscose) ou
seda, corantes, tinturas e pigmentos.
Na indústria do petróleo, é empregado, principalmente, no pré-tratamento do petróleo bruto, na recuperação
de vapor do craqueador catalítico, da unidade de destilação, e na dessulfurização catalítica.
É empregado também no processamento de açúcar da beterraba, em curtumes e matadouros, na litografia e
fotogravura.
A construção de túneis, a perfuração de poços petrolíferos e a carbonização do carvão a baixa temperatura são
fontes potenciais de exposição.

Sunday, November 27, 2016

Agentes patogênicos - Sulfeto de carbono ou dissulfeto de carbono

Agentes patogênicos - Sulfeto de carbono ou dissulfeto de carbono

SULFETO DE CARBONO OU DISSULFETO DE CARBONO
CARACTERIZAÇÃO
CS2
– O dissulfeto de carbono (ou sulfeto de carbono) é um líquido incolor, altamente inflamável, que em sua
forma pura tem um odor adocicado e, em sua apresentação comercial e reativa, um odor forte. É um solvente
extraído do petróleo ou do carvão mineral.
Em concentrações de aproximadamente 1 ppm, pode ser reconhecido pelo seu odor, porém o olfato se fatiga
rapidamente, de modo que o odor não serve como advertência.

USOS E EXPOSIÇÃO
O dissulfeto de carbono é um solvente para ceras, óleos, lacas e resinas, e é utilizado como um lubrificante de
chamas para cortar vidros. Ele é empregado na vulcanização a frio da borracha e na indústria petroquímica.
É um componente de certos tipos de inseticidas, parasiticidas e herbicidas.
É empregado também na indústria têxtil, para a fabricação de celofane e de rayon (seda artificial) pelo proces-
so da viscose. Esta última exposição ocupacional é a que mais tem sido associada à produção de danos à
saúde do trabalhador na experiência brasileira.

Saturday, November 26, 2016

Agentes patogênicos - Sílica livre

Agentes patogênicos - Sílica livre

SÍLICA LIVRE (dióxido de silício – SiO2)
CARACTERIZAÇÃO
O silício e o oxigênio são os dois elementos mais importantes da crosta terrestre e formam uma unidade
tetraédrica fundamental (SiO4), que consiste em um íon central de silício com íons de oxigênio ligados a ele em
seus quatro cantos, formando uma estrutura tridimensional.
Todas as formas de sílica – que se constitui no dióxido de silício (SiO2) – são compostos destes tetraedros com
átomos de oxigênio, de maneira que cada cristal consiste em uma molécula gigante com fórmula estrutural
geral SiO2. Quando combinada, é chamada de sílica livre. Cátions metálicos podem ser adicionados à sua
estrutura, proporcionando formas e características diversas.
A sílica livre ocorre nas formas cristalina polimórfica, criptocristalina
(que consiste de minúsculos cristais) e
amorfa (não-cristalina).
A diferenciação entre sílica livre e combinada é muito importante. A sílica livre é a substância que possui um
potencial fibrogênico para os pulmões mais difundida na natureza. Porém, exemplos de sílicas combinadas,
que são fibrogênicas (principalmente o grupo de minerais do asbesto), são de distribuição mais restrita.
As formas de sílica livre são o quartzo, a tridimita e a cristobalita, que são estruturalmente diferentes, mas
quimicamente idênticas, ou seja, são alotrópicas. As formas criptocristalinas são a pederneira, a calcedônia e
a opala. Elas são geralmente chamadas de sílica amorfa, o que é incorreto. O exemplo mais importante de
sílica amorfa do ponto de vista de doença pulmonar é a diatomita (terra diatomácea).
O quartzo pode ser transformado em suas formas alotrópicas sob a influência de altas temperaturas ou pres-
sões ou na presença de certos íons metálicos. Quando o quartzo é submetido a temperaturas de aproximada-
mente 1000o C, ele é convertido em tridimita e, a temperaturas mais altas (1400o C), em cristobalita. As formas
amorfas e as criptocristalinas também podem ser transformadas em tridimita e cristobalita sob as mesmas
condições de temperatura.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração de minérios (trabalhos no subsolo e a céu aberto), os trabalhos em pedreiras, a fabricação de
material refratário para fornos, chaminés e cadinhos e a instalação de tijolos refratários na indústria do aço
(principalmente os que contêm altas concentrações de quartzo para o revestimento de altos fornos) são poten-
ciais fontes de exposição à SiO2.

A sílica é utilizada na fabricação de vidros (foscamento com jatos de areia), porcelanas, cerâmicas e louças, inclusive
louça sanitária.
Ela é empregada também na fabricação de lixas, mós, rebolos, saponáceos, pós e pastas para desbaste e
polimento de metais e pedras preciosas e semipreciosas.
Em fundições de metais, a sílica é empregada no processo de limpeza e acabamento das peças – rebarbação,
em processos de moldagem e no jateamento abrasivo.
A perfuração de poços em áreas secas do Nordeste e o jateamento de areia em estaleiros constituem atividades
de alto risco de exposição, nas atuais condições brasileiras.

Friday, November 25, 2016

Agentes patogênicos - Selênio e seus compostos

Agentes patogênicos - Selênio e seus compostos

– S –
SELÊNIO E SEUS COMPOSTOS
CARACTERIZAÇÃO
Se – O selênio existe nas formas hexagonal, monoclínica ou amorfa. Quando na forma monoclínica, é verme-
lho. Quando na forma amorfa, pode ser avermelhado (pulverizado) ou preto (vítreo). Quando na forma hexago-
nal (mais estável), é cinza-metálico.
É altamente tóxico. Só conduz eletricidade em presença da luz e de acordo com a intensidade desta.
Seus minerais, em número aproximado de 40, não têm importância econômica por serem raros. Podem ser
obtidos por meio da metalurgia do cobre e de outros metais.
USOS E EXPOSIÇÃO
A extração de selênio de cobre, prata, níquel e ouro expõe os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
A fabricação de retificadores de selênio que convertem corrente alternada em corrente contínua é responsável
pela aplicação de mais da metade da sua produção mundial.
O selênio é utilizado industrialmente também na produção de células fotoelétricas e semicondutores, em al-
guns processos da indústria fotográfica e máquinas fotocopiadoras, na fabricação de vidro, como pigmento na
vitrificação da cerâmica e na produção de baterias solares.
O sulfeto de selênio (SeS2) é utilizado na composição de medicamentos e xampus anticaspa.
O selênio dietilditiocarbamato (Se SC(S)N(C2H5)2 4) é utilizado na vulcanização da borracha.
O dióxido de selênio (SeO2) é um reagente na química analítica e é empregado como antioxidante em óleos
lubrificantes.

Thursday, November 24, 2016

Agentes patogênicos - Prata

Agentes patogênicos - Prata

PRATA
CARACTERIZAÇÃO
Ag – É um metal branco, de intenso brilho metálico, e possui a maior condutividade térmica e elétrica dentre
todos os metais. Não é combustível, exceto quando em pó.
A prata ocorre em filões rochosos e forma 55 minerais conhecidos, sendo os principais a argentita (sulfeto de
prata), a cerargirita (cloreto de prata) e a prata nativa. A prata pode ser obtida também da metalurgia do zinco,
ouro, níquel e cobre.

USOS E EXPOSIÇÃO
A prata pode formar ligas com cobre, alumínio, cádmio, chumbo ou antimônio, utilizadas na produção de jóias,
moedas, adornos, placas, instrumentos científicos e rótulos de baterias e acumuladores. É utilizada nos aços
de cromo-níquel para soldagem e em ligas de bronze, que são empregadas na aplicação de películas metáli-
cas sobre vidros e cerâmicas para aumentar a resistência e diminuir a corrosão. É empregada também em
produtos químicos para filmes fotográficos.
Devido a sua resistência ao ácido acético e outros ácidos provenientes de alimentos, é utilizada na fabricação
de tubos, válvulas, tinas e outros recipientes pasteurizantes e preservantes nas indústrias de leite, vinagre,
sidra e cerveja.
O brometo de prata (AgBr) é utilizado em placas e papéis de impressão, em filmes fotográficos e na fabricação
de vidros especiais.
O cloreto de prata (AgCl) é empregado nas indústrias ótica, fotométrica e fotográfica, na galvanoplastia, na
preparação da prata pura e como antisséptico. Cristais simples são utilizados em células e lentes de absorção
de raios infravermelhos.
O nitrato de prata (AgNO3) é empregado em filmes fotográficos, na preparação de tintas especiais (para cabe-
lo), no prateamento de espelhos, como antisséptico e em forma de pomada para cauterizar feridas.
O óxido de prata (AgO2) é empregado em polimento e coloração de vidros, como reagente químico e na
purificação da água.



Wednesday, November 23, 2016

Agentes patogênicos - Pentóxido de vanádio

Agentes patogênicos - Pentóxido de vanádio

PENTÓXIDO DE VANÁDIO
CARACTERIZAÇÃO
V2O5 – O pentóxido de vanádio é um pó cristalino, vermelho-amarelado.

USOS E EXPOSIÇÃO
A utilização de partículas de pentóxido de vanádio na produção do metal vanádio, a reforma de instalações
onde o pentóxido de vanádio é utilizado como catalisador e a limpeza de óleo queimado em fornos e chaminés
de fundições expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
O pentóxido de vanádio é um catalisador em várias reações orgânicas de oxidação, como a oxidação do dióxido
de enxofre em ácido sulfúrico (processo de contato), a obtenção de ácido ftálico, ácido maléico e outros.
Ele é empregado em substâncias para coloração da cerâmica, tecidos e aplicadas em vidros para inibir a
transmissão de raios ultravioleta.
É empregado também na indústria fotográfica (reveladores fotográficos).

Tuesday, November 22, 2016

Agentes patogênicos - Pentaclorofenol

Agentes patogênicos - Pentaclorofenol

PENTACLOROFENOL
CARACTERIZAÇÃO
C6Cl5OH (PCP) – É um composto encontrado na forma de pó ou cristal branco.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como fungicida, bactericida, agrotóxico e como preservante para madeira.
É ainda componente de xampus e tintas e pode ser encontrado como contaminante de alimentos que foram
armazenados em containers tratados com PCP.

Monday, November 21, 2016

Agentes patogênicos - Parafina

Agentes patogênicos - Parafina

– P –
PARAFINA
CARACTERIZAÇÃO
A parafina constitui uma classe de hidrocarbonetos alifáticos caracterizada por uma cadeia de carbonos
linear ou ramificada, possuindo apenas ligações simples entre os carbonos.
Possui fórmula química geral:
CnH2n+2. É o mesmo que alcano.
As parafinas de importância industrial são derivadas principalmente do petróleo. Elas são produzidas por meio
do craqueamento, destilação e fracionamento do petróleo cru.
Suas características físicas variam na medida em que cresce o peso molecular, variando de gases (metano) a
sólidos cerosos.

USOS E EXPOSIÇÃO
As parafinas são aplicadas na indústria como combustíveis, lubrificantes e solventes, e, após serem submeti-
das a um processo de alquilação, isomerização e desidrogenação, são obtidos materiais para síntese de tintas,
produtos para revestimento protetor, plásticos, borracha sintética, resinas, pesticidas, detergentes sintéticos e
uma imensa variedade de produtos petroquímicos.

Sunday, November 20, 2016

Agentes patogênicos - Óxido de etileno

Agentes patogênicos - Óxido de etileno

– O –
ÓXIDO DE ETILENO
CARACTERIZAÇÃO
CH2=O=CH2 – É um gás incolor à temperatura ambiente, líquido a aproximadamente 12oC,
inflamável, com
odor adocicado e solúvel em solventes orgânicos.
É produzido por meio da oxidação catalítica do etileno com ar ou oxigênio.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como intermediário químico na fabricação de etilenoglicol, polietileno, surfactantes, acrilonitrila,
etanolaminas e outros compostos.
É empregado como fumigante, fungicida, como esterilizante industrial para equipamentos hospitalares e para
diminuir a viscosidade da água em extintores de incêndio.

Saturday, November 19, 2016

Agentes patogênicos - Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico

Agentes patogênicos - Nitroglicerina e outros ésteres do ácido nítrico

NITROGLICERINA E OUTROS ÉSTERES DO ÁCIDO NÍTRICO
CARACTERIZAÇÃO
CH2NO3CHNO3CH2NO3
– A nitroglicerina é um líquido viscoso, de cor amarelada, solúvel em álcool e éter e
muito pouco solúvel em água. É um explosivo muito sensível ao choque e ao calor.

USOS E EXPOSIÇÃO
A nitroglicerina é amplamente utilizada na produção de explosivos industriais e por vários anos foi utilizada
como ingrediente ativo da dinamite, isoladamente ou combinada com etilenoglicol dinitrato. Tem sido gradual-
mente substituída pela amônia nesta aplicação.
A nitroglicerina é empregada na produção de medicamentos vasodilatadores para profilaxia e tratamento da
angina pectoris, em propelentes para foguetes e em compostos utilizados para suprimir incêndios em poços
petrolíferos.

Friday, November 18, 2016

Agentes patogênicos - Níquel e seus compostos

Agentes patogênicos - Níquel e seus compostos
– N –
NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS
CARACTERIZAÇÃO
Ni – O níquel é um metal branco acinzentado, lustroso, duro, que possui excelente resistência à corrosão e
elétrica.
O níquel compreende de 5 a 50% do peso dos meteoritos e é encontrado em minérios combinado a enxofre,
oxigênio, antimônio, arsênio ou sílica. Os depósitos minerais de importância comercial são os sulfetos de
níquel.
USOS E EXPOSIÇÃO
Extração mineral, fundição e refino do níquel expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
Mais de 3000 ligas contendo níquel são utilizadas na indústria. O aço inoxidável constitui a mais abundante, e
a indústria automotiva é a maior consumidora de níquel.
O níquel é amplamente utilizado na galvanoplastia, na cunhagem de moedas, na fabricação de baterias e
pilhas alcalinas e nos processos de hidrogenação de óleos vegetais.
O níquel tetracarbonila Ni(CO)4 é utilizado industrialmente na síntese catalítica de monômeros de acrílico para
a indústria de plásticos, na obtenção de níquel puro, por meio do processo Mond e na galvanoplastia. Os
processos de gaseificação do carvão, o refino do petróleo e as reações de hidrogenação podem liberar inad-
vertidamente Ni(CO)4.
O acetato de níquel Ni (CH3COOH) e o sulfato de níquel (NiSO4) são catalisadores de reações químicas e
utilizados como mordentes na indústria têxtil.
O arsenato de níquel Ni3(AsO4)2 é empregado para dar consistência a gorduras na fabricação de sabões.
O dibutilditiocarbamato de níquel (Ni[SC(S)N(C4H9)2 2) é um antioxidante empregado na fabricação de borra-
chas sintéticas.
O óxido de níquel (NiO) é empregado na preparação de sais de níquel, em pinturas de porcelana e em eletrodos
de células combustíveis.
O óxido niquélico (Ni2O3) é utilizado em baterias e pilhas alcalinas.

Thursday, November 17, 2016

Agentes patogênicos - Metil-n-butil cetona

Agentes patogênicos - Metil-n-butil cetona

METIL-n-BUTIL CETONA (MBK)
CARACTERIZAÇÃO
CH3COC4H9 – É um líquido incolor, inflamável, muito irritante.
Em escala industrial, esta cetona é produzida por meio da reação do ácido acético com o etileno, sob a influência
de um catalisador e condições adequadas de pressão.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como solvente e na preparação de solventes, vernizes, lacas, adesivos, ceras, pigmentos e óleos.
MONÓXIDO DE CARBONO
CARACTERIZAÇÃO
CO – É um gás incolor, insípido, inodoro, parcialmente solúvel em água.
O monóxido de carbono é produzido quando algum material orgânico, tal como carvão, madeira, papel, óleo,
gasolina, gás, explosivos ou qualquer derivado do carbono, é queimado em um ambiente onde há suprimento
limitado de ar ou de oxigênio. Quando a combustão se processa em um ambiente com abundante quantidade
de ar, sem que haja contato da chama com qualquer superfície que possua uma temperatura menor, é impro-
vável que ocorra a emissão de CO.
As fontes naturais produzem mais de 90% do CO atmosférico, e a atividade humana, cerca de 10%.

USOS E EXPOSIÇÃO
Do monóxido de carbono originado da atividade humana, 55 a 60% são provenientes da combustão em motores
de veículos, principalmente os mal regulados.
Em escala industrial, o CO é produzido por meio da oxidação parcial de hidrocarbonetos gasosos provenientes
do gás natural ou por meio da gaseificação do carvão ou do coque.
Os trabalhadores da indústria siderúrgica são expostos ao CO, principalmente durante as seguintes atividades:
processo de carbonetação a gás, processo de transferência, vazamento e resfriamento, processo de fundição
– fornos de cadinho, cubilô e operadores em máquina de Shell molding.
Outras importantes fontes emissoras de CO são: fornos de cúpulas em oficinas de fundição, unidades de
craqueamento catalítico em refinarias de petróleo, destilação de carvão e madeira, fornos de cal e fornos de
recuperação na indústria de papel (Kraft), produção de metanol sintético e outros compostos orgânicos a partir
do CO, sinterização em altos-fornos, fabricação de negro-de-fumo e trabalhos em coquerias.
O uso de explosivos, o controle de tráfego, a construção de túneis, os processos de soldagem acetilênica e a
arco e a mineração de subsolo são atividades que também podem expor os trabalhadores ao monóxido de
carbono.

Wednesday, November 16, 2016

Agentes patogênicos - Mercúrio e seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Mercúrio e seus compostos tóxicos

MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Hg – O mercúrio metálico é um líquido branco-prateado à temperatura ambiente. É encontrado na natureza na
forma de sulfeto (HgS), no minério de cinábrio.
De maneira geral, o mercúrio é dividido em dois grupos:
- mercúrio inorgânico: mercúrio metálico e seu vapor, sais: íon mercúrico (Hg++)
e seus sais e íon mercuroso (Hg2++) e seus sais;
- mercúrio orgânico: metilmercúrio, acetato de etilmercúrio, cloreto de etilmercúrio, fosfato
de etilmercúrio, diciandimida de metilmercúrio e vários outros compostos.
O mercúrio pode ser produzido em fontes naturais ou artificiais. As fontes naturais são o vulcanismo, a
desgaseificação da crosta terrestre e a erosão e a dissolução de minerais das rochas devido à penetração da
água através delas, durante períodos muito prolongados. As fontes artificiais são aquelas que derivam da
utilização do mercúrio pelo homem.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração do minério de mercúrio e a fabricação de seus compostos constituem fontes de exposição aos
trabalhadores.
No Brasil, as atividades em garimpos de ouro, a amalgamação do minério e a extração do ouro a quente, assim
como preparação e aplicação de amálgamas para restaurações dentárias constituem as principais atividades
ocupacionais de risco à saúde.
O mercúrio é empregado na fabricação de aparelhos: barômetros, termômetros, manômetros, interruptores,
lâmpadas, válvulas eletrônicas, ampolas de raio X e retificadores.
O cloreto de mercúrio (I) (Hg2Cl2) é utilizado como medicamento tópico para rashes e úlceras cutâneas e como
antisséptico. É empregado também na composição de agrotóxicos, tintas para cerâmica e em fogos de artifício.
O cloreto de mercúrio (II) (HgCl2) é empregado na indústria química como reagente analítico em sínteses
orgânicas e forma a base de compostos para feltragem e secretagem de pêlos, crinas e plumas, e de substân-
cias para empalhamento de animais. Ele é utilizado no curtimento do couro e como fungicida no tratamento de
sementes e brilhos vegetais, e na proteção de madeira.
O óxido de mercúrio (HgO) representa um risco de incêndio quando próximo a produtos orgânicos. É emprega-
do em produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos, em antissépticos, em fungicidas, como pigmento para
tintas e em baterias de células secas (especialmente as utilizadas em equipamentos miniaturizados).
O cianeto potássico de mercúrio Hg(CN)2 2KCN é aplicado em douração e estanhagem de vidros para a
fabricação de espelhos.
O fulminato de mercúrio Hg(CNO)2 é empregado na fabricação de espoletas e como detonante de explosivos
para emprego militar ou industrial.
O tiocianato de mercúrio Hg(SCN)2 é utilizado na produção de fogos de artifício e como intensificador na
indústria fotográfica.
O sulfeto de mercúrio (HgS) é utilizado como pigmento vermelho ou preto para fabricação de tintas.
O sulfato de mercúrio (HgSO4) é empregado na galvanização de baterias e no tratamento a quente de amálgamas
de ouro e prata, na recuperação destes metais.
O estearato de mercúrio (C17H35CO2)2 Hg é utilizado como germicida.

Tuesday, November 15, 2016

Agentes patogênicos - Manganês e seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Manganês e seus compostos tóxicos

– M –
MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Mn – O manganês é um metal leve, vermelho acinzentado ou prateado, e constitui-se em um dos elementos
mais abundantes da crosta terrestre. Ele é encontrado em solos, sedimentos, rochas, água e materiais biológicos.
Mais de cem minerais contêm manganês, sendo os mais importantes os óxidos, os carbonatos e os silicatos.
O manganês pode apresentar-se em 8 estados de oxidação, sendo mais importantes os +2, +3 e +7.
A sua fonte comercial mais importante é o dióxido de manganês (MnO2), que é encontrado em depósitos
sedimentários naturais na forma de pirolusita.
O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de manganês.

USOS E EXPOSIÇÃO
Extração, tratamento e trituração da pirolusita, assim como fabricação de ligas e compostos do manganês,
expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
A maior parte do manganês produzido é utilizada na indústria do ferro e do aço como reagente, para reduzir o
conteúdo de oxigênio e enxofre do aço fundido e para compor ligas especiais, como o ferromanganês e o
siliciomanganês.
O dióxido de manganês (MnO2) é um agente oxidante utilizado como despolarizante em baterias de células
secas e acumuladores. É utilizado em fogos de artifício, fósforos, como reagente na indústria química e como
corante na indústria têxtil.
O sulfato de manganês (MnSO4) é utilizado na produção de fertilizantes, aditivos para alimentos, em
medicamentos e na fabricação de tintas, vernizes, vidros especiais e cerâmica.
O manganês é empregado também na preparação de permanganato de potássio (KMnO4), no curtimento do
couro e para recobrir eletrodos de soldas.

Monday, November 14, 2016

Agentes patogênicos - Isocianatos orgânicos

Agentes patogênicos - Isocianatos orgânicos

ISOCIANATOS ORGÂNICOS
CARACTERIZAÇÃO
Os isocianatos são compostos que possuem o radical NCO (isocianato). São informalmente chamados de
poliuretanos.
O poliuretano é um polímero produzido por meio da condensação de um poliisocianato com uma substância
que contenha o radical hidroxila (OH): R1
NCO + R2 OH R1 NHCOOR2.

USOS E EXPOSIÇÃO
Na fabricação de poliuretanos são liberados isocianatos livres no ambiente, especialmente o TDI (tolueno
diisocianato) ou o MDI (metilenobifenil diisocianato)
O poliuretano é utilizado:
- em forma de fibras, principalmente nas chamadas “fibras de expansão” para produtos
têxteis e outros que requerem elasticidade;
- na forma de cobertura (revestimento), para recobrir cabos e fios, para forrar tanques,
cisternas e caixas d’água e alvenaria;
- como elastômeros que formam a base de uma enorme variedade de produtos, incluindo
plásticos, borrachas sintéticas para sola de sapatos, agentes vedantes, anticorrosivos,
adesivos, colas e filmes;
- na forma de espumas flexíveis ou rígidas empregadas em móveis, cobertores,
travesseiros, almofadas, sofás, carpetes, etc.
Os poliuretanos têm sido empregados na composição de certas tintas, lacas e vernizes, inclusive em tintas
de gráficas e para impressão em superfícies plásticas (embalagens), que também podem liberar TDI e MDI
livres.

Sunday, November 13, 2016

Agentes patogênicos - Iodo

Agentes patogênicos - Iodo

– I –
IODO
CARACTERIZAÇÃO
I – O iodo não aparece livre na natureza, mas iodetos e iodatos são encontrados em traços de impurezas em
depósitos de outros sais.
O iodo possui a forma de cristais ou finas lâminas de cor violeta, possuindo um brilho metálico e um cheiro
característico.
O iodo é um poderoso agente oxidante e corrosivo. O seu contato com substâncias como o acetileno e a
amônia pode resultar em explosão.

USOS E EXPOSIÇÃO
O iodo é utilizado como pigmento, principalmente para corantes de anilina e ftaleína, em reações químicas
como alquilação e condensação catalítica.
Os iodetos são utilizados na composição de antissépticos e germicidas, na formação de meio de contraste para
raios X, em aditivos para alimentos, em alguns tipos de filmes fotográficos, no tratamento da água, em produtos
farmacêuticos e como aditivo no sal de cozinha.

Saturday, November 12, 2016

Agentes patogênicos - Hulha mineral

Agentes patogênicos - Hulha mineral

HULHA MINERAL
CARACTERIZAÇÃO
A hulha mineral é um material natural, sólido, combustível, formado por vegetais da era pré-histórica. Ela
ocorre em camadas ou veias, em rochas sedimentares.
Quimicamente é uma rede macromolecular composta de grupos de anéis aromáticos polinucleares, aos quais
estão ligados anéis secundários conectados por ligações simples, oxigênio ou enxofre.

USOS E EXPOSIÇÃO
A hulha mineral é uma fonte importante de produtos químicos.
A pirólise (destilação destrutiva) forma alcatrão e hidrocarbonetos gasosos que podem ser fontes de óleos
sintéticos e gases combustíveis.
A hidrogenação catalítica produz óleos de hidrocarbonetos e gasolina.
A gaseificação produz monóxido de carbono e hidrogênio, da qual a amônia e outros produtos podem ser
formados.

Friday, November 11, 2016

Agentes patogênicos - Hexaclorobenzeno

Agentes patogênicos - Hexaclorobenzeno

– H –
HEXACLOROBENZENO (HCB)
CARACTERIZAÇÃO
C6Cl6 – Sinônimo: perclorobenzeno. É uma substância extremamente tóxica composta de cristais brancos com
formato de agulha.
USOS E EXPOSIÇÃO
Foi utilizado como preservante de madeira e como fungicida para aplicação em sementes. Sua ingestão aci-
dental pelo consumo de pão a partir de trigo tratado para ser semente, ocorrida na Turquia, foi responsável por
grave epidemia de porfiria cutânea tardia, mais tarde denominada, porfiria túrcica. Escassos são os relatos
sobre exposição ocupacional. Sua produção atual praticamente se restringe à produção marginal, como
contaminante de processos industriais de produção de solventes clorados.
n-HEXANO
CARACTERIZAÇÃO
É um hidrocarboneto alifático, saturado, de cadeia linear, de uma série de hidrocarbonetos com baixo ponto de
ebulição (entre 40 e 90o C).
É obtido da destilação fracionada do petróleo por meio de vários processos (craqueamento, reforma).

O termo hexano técnico, de utilização comercial, caracteriza uma mistura na qual são encontrados não somente o n-
hexano e seus isômeros, mas também outros hidrocarbonetos alifáticos com cinco a sete átomos de carbono
(pentano, heptano e seus isômeros).

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado na composição de solventes de extração de óleos vegetais, na composição de colas de sapateiro e
em cimentos, adesivos ou fluidos removedores de graxas. É um dos principais componentes da mistura de
solventes conhecida no Brasil como benzina.

Thursday, November 10, 2016

Agentes patogênicos - Furfurol

Agentes patogênicos - Furfurol

FURFUROL
CARACTERIZAÇÃO
C4H3OCHO – O furfurol é um líquido combustível, incolor quando na forma pura, e, ao ser exposto à luz ou ao
ar, torna-se de cor marrom-avermelhada. Possui odor semelhante ao benzaldeído.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado no refino de solventes para óleos lubrificantes, na obtenção de resinas sintéticas e naturais, na
produção de celulose e seus derivados, em pigmentos e na síntese de compostos orgânicos diversos.
É aplicado como intermediário na fabricação de plásticos, herbicidas, pesticidas e fungicidas.
É um agente secante empregado na fabricação de rodas abrasivas, discos de freio, e como acelerador na
vulcanização da borracha.
O furfurol é utilizado na síntese do álcool furfurílico (C4H3OCH2OH).
Mais de 90% da produção de álcool furfurílico
é empregada na fabricação de resinas furano e resinas de álcool furfurílico-formaldeído. Estas resinas servem
para compor cimentos e materiais vedantes resistentes à corrosão e são empregadas em processos de
aglutinação (fixação) de areias de fundição.

Wednesday, November 9, 2016

Agentes patogênicos - O pentóxido de fósforo

Agentes patogênicos - O pentóxido de fósforo

O pentóxido de fósforo (P2O5) é adicionado ao asfalto no processo de aeração, para elevar o seu ponto de fusão,
e é usado no desenvolvimento de vidros especiais aplicados em tubos a vácuo.
O tricloreto de fósforo (PCl3) é utilizado na indústria têxtil, como intermediário ou reagente na produção de
vários produtos químicos industriais, como agrotóxicos organofosforados, surfactantes sintéticos, plastificantes
e compostos para polimento da prata.
A fosfina (PH3) é empregada em sínteses orgânicas, como agente dopante em semicondutores e na fabricação
de inseticidas.
O pentassulfeto de fósforo (P2S5) é empregado na produção de agrotóxicos (principalmente o Parathion e o
Malathion).
Os compostos organofosforados são utilizados principalmente na fabricação de agrotóxicos, fertilizantes, na
síntese de aditivos antifricção para lubrificantes em fluídos hidráulicos, como solventes para resinas naturais,
como plastificantes para borracha, ésteres de poliestireno e poliacrílicos.

Tuesday, November 8, 2016

Agentes patogênicos - Fósforo ou seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Fósforo ou seus compostos tóxicos

FÓSFORO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
P – O fósforo é um elemento sólido, altamente reativo e combustível, que não ocorre em estado livre na
natureza, mas é encontrado combinado em vários compostos vegetais e animais, como também em forma-
ções rochosas de fosfato, como a apatita (fosfato de cálcio).
O fósforo existe em três formas alotrópicas: branco (ou amarelo), vermelho e preto. A forma vermelha é muito
estável e a preta não tem valor industrial. O fósforo branco tem a propriedade de escurecer quando exposto à
luz e de brilhar no escuro (fosforescente). Ele incendeia-se espontaneamente na presença de ar e produz uma
chama azul, exalando um desagradável e característico odor.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração e a preparação do fósforo branco e de seus compostos expõem os trabalhadores a possíveis danos
à saúde.
O fósforo branco é empregado na produção de raticidas, na fabricação de fogos de artifício e munições, na
síntese química e na fabricação de agrotóxicos.
O ácido fosfórico (H3PO4) é empregado na síntese de detergentes e fertilizantes, no refinamento de açúcar, na
fabricação da borracha (látex), de agentes controladores de chamas, e é encontrado na lama de perfuração em
poços de petróleo, além de ser um componente de cimentos dentários. É aplicado para adicionar sabor a
bebidas não-alcoólicas, no tratamento de água, como corante de algodão, em tijolos refratários, como aditivo
para gasolina e como ligante na indústria da cerâmica.
O fosfeto de cálcio (Ca3P2) é utilizado em fogos de artifício, sinalizadores, na fabricação de torpedos e como
raticida.

Monday, November 7, 2016

Agentes patogênicos - Flúor

Agentes patogênicos - Flúor

– F –
FLÚOR
CARACTERIZAÇÃO
F – O flúor elemento é um gás amarelo que combinado ao ácido sulfúrico irá produzir o ácido fluorídrico (HF),
que é a molécula básica na síntese da maioria dos compostos do flúor.
O fluoreto de cálcio é a fonte mineral primária do flúor e é encontrado nos minerais fluorita (CaF2) e fluorapatita
Ca5(PO4)3F.
Quando aquecidos, vários compostos de flúor produzem gases tóxicos e fumos corrosivos.
O flúor é o elemento mais eletronegativo e o mais poderoso agente oxidante conhecido.

USOS E EXPOSIÇÃO
O flúor é empregado nos processos de fluoração na indústria do alumínio, principalmente na transformação de
alumina em alumínio na célula de redução (fluoreto de alumínio e fluorita) e na conversão do tetrafluoreto de
urânio a hexafluoreto de urânio (separação de isótopos).
Alguns compostos de flúor são empregados na fabricação de vidros (etapa de derretimento), ladrilhos, telhas,
cerâmica, cimento, esmalte e fibra de vidro, como componentes de soluções para limpeza de ferro, cobre,
latão, bronze e no polimento de cristais.
O ácido fluorídrico (HF) e seus sais são utilizados na produção de compostos orgânicos e inorgânicos, tais
como fluoretos e plásticos, na indústria petroquímica, como catalisador na alquilação de parafina, e na indústria
de bebidas, para diminuir a fermentação na produção de cerveja. Ele é utilizado também na galvanoplastia e
como inseticida. O ácido fluorídrico é utilizado ainda nos processos de soldagem, principalmente nos que se
utilizam do eletrodo de baixo hidrogênio em sistemas de solda a arco.
O monóxido de flúor (OF2) é empregado como oxidante na produção de combustível para foguetes.
O fluoreto de cálcio (CaF2) é empregado na metalurgia do ferro como um dissolvente para aumentar a fluidez
da escória. Ele é também encontrado na indústria eletrônica e ótica.
Os fluorcarbonos ou hidrofluorcarbonos compõem um grupo de compostos orgânicos utilizados como agentes
de refrigeração, solventes, componentes de extintores de incêndio, em lubrificantes e fluidos hidráulicos e na
indústria de plásticos.

Sunday, November 6, 2016

Agentes patogênicos - Estireno

Agentes patogênicos - Estireno

ESTIRENO
CARACTERIZAÇÃO
C6H5CH=CH2 – Sinônimos: fenileteno, etinilbenzeno, vinilbenzeno, cinameno. É um composto orgânico aromá-
tico líquido-oleoso, insolúvel em água, com odor penetrante. Polimeriza-se instantaneamente quando aqueci-
do ou exposto à luz ou a um catalisador (peróxido). Sua polimerização libera calor e pode tornar-se explosiva.

USOS E EXPOSIÇÃO
O estireno é um importante monômero e intermediário na produção de inúmeros polímeros (por exemplo,
poliestireno) e elastômeros, tais como o butadiento estireno (borracha) ou o ABS (acrilonitrila-butadieno-estireno),
além de ser amplamente utilizado na produção de plásticos transparentes e resinas. Esses produtos são em-
pregados em diversos materiais de borracha sintética, painéis de carro, equipamentos de ar-condicionado,
painéis de isolamento em construções, porta-gelos, garrafas térmicas, maletas, valises e vários outros objetos.

Saturday, November 5, 2016

Agentes patogênicos - Epicloridrina

Agentes patogênicos - Epicloridrina
– E –
EPICLORIDRINA
CARACTERIZAÇÃO
CH2OCHCH2Cl – A epicloridrina é um líquido incolor, instável, altamente volátil, inflamável e com odor seme-
lhante ao éter. É miscível em solventes orgânicos e muito pouco solúvel em água.

USOS E EXPOSIÇÃO
É a principal matéria-prima para as resinas de epóxi. É utilizada como solvente para ésteres de celulose, na
fabricação de glicerol e borrachas à base de propileno e como resina na indústria do papel. Está presente como
componente volátil de várias tintas e vernizes.
Pode ser utilizada em alguns tipos de inseticidas, produtos farmacêuticos e na preservação do amido para seu
processamento na indústria alimentícia.


Friday, November 4, 2016

Agentes patogênicos - Dimetilsulfato

Agentes patogênicos - Dimetilsulfato

DIMETILSULFATO
CARACTERIZAÇÃO
(CH3)2SO4 – É um composto líquido corrosivo, incolor, inodoro, extremamente tóxico e perigoso.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como veneno industrial e gás químico de guerra.
É também empregado como agente metilante na síntese de inúmeros compostos orgânicos, principalmente
aminas e fenóis, bem como na fabricação de adesivos à base de poliuretano.


Thursday, November 3, 2016

Agentes patogênicos - Dietilsulfato

Agentes patogênicos - Dietilsulfato

DIETILSULFATO
CARACTERIZAÇÃO
(C2H5)2SO4 – É um composto líquido irritante, incolor, com odor semelhante ao do éter, não-corrosivo, combustível.
É um forte oxidante e reage com materiais combustíveis e redutores. Decompõe-se ao calor, produzindo fumos
tóxicos e inflamáveis.

USOS E EXPOSIÇÃO
É empregado como agente etilante em sínteses orgânicas.

Wednesday, November 2, 2016

Agentes patogênicos - Dibromoetano

Agentes patogênicos - Dibromoetano

1,2-DIBROMOETANO
CARACTERIZAÇÃO
BrCH2CH2
Br – É um líquido pesado, com odor adocicado.
USOS E EXPOSIÇÃO
Foi muito utilizado como fumigante de grãos e solos para controle de insetos.
Atualmente é utilizado, principalmente, na fabricação de antidetonantes para a gasolina, com o intuito de remo-
ver chumbo dos cilindros e para a síntese química de vários compostos.

1,1-DICLOROETANO
CARACTERIZAÇÃO
CH3CHCl2 – O 1,1-dicloroetano é um líquido transparente, incolor, volátil, inflamável e moderadamente explo-
sivo, com odor semelhante ao éter.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como solvente, agente de limpeza e desengraxante para borrachas.
É empregado em sprays de inseticidas, em extintores de incêndio e na gasolina, assim como na vulcanização
da borracha, para flotação de minérios e na indústria têxtil.

Tuesday, November 1, 2016

Agentes patogênicos - Dibromocloropropano

Agentes patogênicos - Dibromocloropropano

– D –
DIBROMOCLOROPROPANO (DBCP)
CARACTERIZAÇÃO
C3H5Br2Cl – É um líquido incolor ou amarelo claro, denso, combustível, fracamente solúvel em água. É altamente
persistente na natureza.
USOS E EXPOSIÇÃO
Agrotóxico que foi muito utilizado para fins nematicidas, principalmente em cultivos de banana. A partir da
década de 1980, sua produção foi desativada nos países industrializados, devido à sua caracterização como
agente produtor de esterilidade masculina.

Monday, October 31, 2016

Agentes patogênicos - Cromo ou seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Cromo ou seus compostos tóxicos

CROMO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Cr – O cromo é um metal duro, de cor cinzenta. O cromo elemento não é encontrado livre na natureza, e sua
única fonte mineral de importância é a cromita, ou cromato de ferro (FeOCr2O3), que é amplamente distribuído
na superfície terrestre. Apenas os minérios que contêm 40% ou mais de óxido de cromo (Cr2O3) são utilizados
comercialmente.
O cromo pode formar inúmeros compostos em seus vários estados de oxidação. Os estados de oxidação II
(cromoso), III (crômico) e VI (cromato) são os mais importantes, sendo que as aplicações comerciais envolvem
principalmente os cromatos, devido às suas propriedades oxidativas e ácidas.

USOS E EXPOSIÇÃO
A produção e a manipulação dos compostos de cromo (ácido crômico, cromatos e bicromatos) e das ligas de
ferrocromo expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
O principal uso do cromo puro é na galvanoplastia de peças de automóveis, aparelhos elétricos e outros
produtos. Ele é empregado também para compor ligas com ferro e níquel, formando o aço inoxidável, ou com
titânio, nióbio, cobalto, cobre e outros metais.
O dicromato de sódio (Na2Cr2O7) constitui a base para a preparação dos compostos de cromo.
O ácido crômico, assim como alguns sais de cromo (cromatos) são empregados na fabricação de cimento
utilizado na construção civil.
O óxido crômico (Cr2O3) é utilizado na indústria metalúrgica, como componente de tijolos refratários e na
composição de pigmentos, principalmente da cor verde.

O sulfato de cromo Cr2(SO4)3 é empregado no curtimento de peles e couro, como mordente na indústria têxtil e
como base de pigmentos empregados na indústria de tintas, vernizes e cerâmica.
O cromato de chumbo (PbCrO4) é empregado como pigmento de tonalidades que variam do amarelo ao verme-
lho e verde, utilizados em tintas, produtos plásticos e borracha.
Os cromatos de cálcio (CaCrO4) e de zinco (ZnCrO4) são agentes inibidores de corrosão, empregados na
despolarização de baterias de células secas.
O trióxido de cromo (CrO3) é um poderoso agente oxidante utilizado em vitrificação de cerâmica, na coloração
de vidros, limpeza e polimento de metais e móveis, como mordente na indústria têxtil e corrosivo para plásticos.
Sua solução é a principal substância na galvanoplastia por cromo (deposição eletrolítica de metais).
O dicromato de potássio (K2Cr2O7) é um agente oxidante utilizado na química analítica, na desoxidação ou
decapagem de latão ou bronze, na indústria de fogos de artifício, em explosivos, fósforos, colas e adesivos
cromados, e como despolarizante em baterias de células secas.

Sunday, October 30, 2016

Agentes patogênicos - Creosoto

Agentes patogênicos - Creosoto

CREOSOTO
CARACTERIZAÇÃO
É uma mistura de fenóis e outros compostos aromáticos.
É um líquido oleoso de cor amarelada a marrom
esverdeado, com odor semelhante ao do naftaleno. Freqüentemente contém quantidades substanciais de
naftaleno e antraceno.
É derivado da destilação fracionada do alcatrão da hulha ou da madeira,
a temperaturas superiores a 200oC.

USOS E EXPOSIÇÃO
É empregado na fabricação de óleos combustíveis, lubrificantes e na produção do negro-de-fumo.
É utilizado como preservante da madeira, desinfetante e fungicida.

Saturday, October 29, 2016

Agentes patogênicos - Cobre

Agentes patogênicos - Cobre

COBRE
CARACTERIZAÇÃO
Cu – É um metal de cor avermelhada, dúctil, bom condutor de calor e excelente condutor de eletricidade. É
mais resistente à corrosão atmosférica do que o ferro. Forma aproximadamente 165 minerais, dos quais o
principal é a calcopirita.

USOS E EXPOSIÇÃO
Mineração, concentração, redução e refino do cobre expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
Mais de 75% do cobre produzido é utilizado na indústria elétrica, principalmente na produção de cabos elétricosDOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO
e interruptores. Ele é empregado também na galvanoplastia de níquel, cromo, zinco e outros metais e na fabricação
de tubulações resistentes à corrosão.
Dentre as ligas mais importantes estão a de cobre-zinco (latão), estanho (bronze), níquel (moedas), alumínio,
ouro, chumbo, cádmio, cromo, berílio, fósforo e mercúrio (cimento dental).
O acetato de cobre Cu(C2H3O2)2 é utilizado como pigmento para tintas da cor verde ou azul, como mordente
na indústria de tintas e impressão, como inseticida e fungicida.
O brometo de cobre (CuBr2) é um intensificador na indústria fotográfica, preservante de madeira e é emprega-
do em eletrólitos de baterias.
O carbonato de cobre Cu2(OH)2CO3 é empregado na composição de pigmentos, em fogos de artifício, inseticidas
e fungicidas, e como adstringente na preparação de pomadas.
O cloreto de cobre (CuCl2) é um catalisador para reações de isomerização e craqueamento, utilizado como
mordente para pigmentos, em desinfetantes, fogos de artifício, na metalurgia e refino de cobre, ouro e prata, na
desulfuração dos destilados do petróleo e na fabricação da acrilonitrila.
O óxido cúprico (CuO) compõe um pigmento negro para colorir cerâmicas, além de ser utilizado em baterias e
eletrodos e na galvanoplastia. O óxido cuproso (Cu2
O) forma um pigmento vermelho.
O ftalato de cobre (C8H4O4Cu) é um agrotóxico.
O sulfato de cobre (CuSO4) é utilizado na agricultura como aditivo para solos e pesticida, como mordente na
indústria têxtil, no curtimento do couro, na composição de pigmentos e baterias elétricas, na litografia, na
flotação de minérios, na indústria do petróleo e na fabricação de borracha sintética e de aço.

Friday, October 28, 2016

Agentes patogênicos - Cobalto

Agentes patogênicos - Cobalto

COBALTO
CARACTERIZAÇÃO
Co – O cobalto é um metal acinzentado, brilhante, duro, um pouco maleável, dúctil, não-combustível, exceto na
forma de pó, possui propriedades eletromagnéticas importantes na composição de ligas.
É um elemento importante em cerca de 70 minerais, dos quais 17 são utilizados com fins econômicos. Os mais
importantes são: esmaltina, cloantina, cobaltita e cinéita.

USOS E EXPOSIÇÃO
Mineração, fundição e concentração do cobalto, assim como a sua manipulação na metalurgia de níquel,
ferro, prata, cobre e chumbo, expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
O cobalto é empregado em ligas, como a cobalto-cromo, aplicada em ferramentas de alta velocidade
(carbonetos de tungstênio), para melhorar a superfície de corte, ou em ligas com ferro, níquel e outros
metais (alnico), que são muito eletromagnéticas, duras e resistentes a altas temperaturas, empregadas em
alto-falantes, aços para turbinas e na galvanoplastia de metais.
O óxido de cobalto (Co2O3) é utilizado em pigmentos e na vitrificação da cerâmica.
O aluminato cobaltoso (cobalto azul) é um pigmento utilizado em tintas a óleo ou à base de água e em
produtos de maquiagem.
O brometo de cobalto (CoBr2) é empregado na fabricação de higrômetros.
O nitrato de potássio cobáltico (cobalto amarelo – CoK3(NO2)6) é um pigmento utilizado em produtos de
borracha, cerâmica, vidros, na química analítica e na separação do cobalto do níquel.
O cloreto de cobalto (CoCl2) é empregado na fabricação de máscaras de gás, na galvanoplastia, na compo-
sição de instrumentos, como barômetros e higrômetros, como lubrificante sólido, como mordente para pig-
mentos, na química, como reagente e catalisador de reações e como aditivo para fertilizantes.
O hidróxido de cobalto (Co(OH)2) é empregado como secante de tintas e vernizes e na composição de
eletrodos de baterias.

Thursday, October 27, 2016

Agentes patogênicos - Cloropreno

Agentes patogênicos - Cloropreno

CLOROPRENO
CARACTERIZAÇÃO
H2C=CHCCl=CH2 – É um líquido incolor, inflamável, solúvel em álcool.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado na fabricação de neopreno (CH3ClC=CHCH3),
que é um elastômero sintético disponível na forma sólida, na forma de látex ou como uma espuma flexível.
O neopreno possui aplicações principalmente em produtos de borracha, cimentos adesivos, revestimento para
cabos elétricos e na fabricação de colchões, almofadas e carpetes.

Wednesday, October 26, 2016

Agentes patogênicos - Bisclorometiléter

Agentes patogênicos - Bisclorometiléter

BISCLOROMETILÉTER
CARACTERIZAÇÃO
ClCH2OCH2Cl – É um líquido volátil, incolor, com odor sufocante. Pode formar-se espontaneamente no ar
úmido, por meio da combinação de formaldeído e cloreto de hidrogênio.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado principalmente na indústria e em laboratórios como agente alquilante na produção de polímeros e
como solvente nas reações de polimerização, na preparação de resinas com troca de íons e como intermedi-
ário em sínteses orgânicas.

Tuesday, October 25, 2016

Agentes patogênicos - Clorometiléter

Agentes patogênicos - Clorometiléter

CLOROMETILÉTER
CARACTERIZAÇÃO
ClCH2OCH3 – É um líquido corrosivo, volátil.

USOS E EXPOSIÇÃO
É um agente metilante muito reativo, utilizado na indústria química para sínteses orgânicas.


Monday, October 24, 2016

Agentes patogênicos - Clorofórmio

Agentes patogênicos - Clorofórmio

CLOROFÓRMIO
CARACTERIZAÇÃO
CHCl3 – O clorofórmio é um líquido claro, incolor, não-inflamável, volátil, de odor característico e sabor adocica-
do.

USOS E EXPOSIÇÃO
O clorofórmio foi um dos primeiros anestésicos gerais, mas seu uso com estes propósitos foi abandonado
devido aos seus efeitos tóxicos.
Atualmente é utilizado principalmente como solvente (em especial na indústria de vernizes e da borracha), na
extração e purificação de produtos farmacêuticos como a penicilina, na produção de seda artificial, plásticos,
produtos para polir ou lustrar pisos e na síntese química de fluorcarbonos.
É empregado também como agente na lavagem a seco e na produção de alguns tipos de inseticidas.


Sunday, October 23, 2016

Agentes patogênicos - Biscloroetiléter

Agentes patogênicos - Biscloroetiléter

BISCLOROETILÉTER
CARACTERIZAÇÃO
ClCH2CH2 OCH2CH2Cl – Sinônimos: dicloroetiléter, óxido dicloroetílico.
Líquido incolor, com odor penetrante, produzido por meio da cloração do etil éter. Reage vigorosamente com
agentes oxidantes e explosivamente com a água, exalando fumos tóxicos e corrosivos.

USOS E EXPOSIÇÃO
É um solvente seletivo para a produção de óleos lubrificantes de alto grau, tintas, lacas e vernizes.
É utilizado na indústria têxtil em processos de lavagem a seco, como fumigante de solos e em reações de
sínteses orgânicas.

Saturday, October 22, 2016

Agentes patogênicos - Clorobenzeno e diclorobenzeno

Agentes patogênicos - Clorobenzeno e diclorobenzeno

CLOROBENZENO E DICLOROBENZENO
CARACTERIZAÇÃO
O clorobenzeno (C6H5Cl) e o diclorobenzeno (C6H4Cl2) fazem parte do grupo dos benzenos clorados.
Os benzenos clorados são anéis aromáticos com 1 ou mais átomos de cloro substituindo átomos de hidrogênio.

USOS E EXPOSIÇÃO
Os benzenos clorados são utilizados, em geral, como intermediários em tintas e como solventes.
O o-diclorobenzeno é usado como solvente, fumigante, inseticida e intermediário químico.
O p-diclorobenzeno é usado como inseticida, intermediário químico e desinfetante.
Outros clorobenzenos não são muito usados na indústria, mas sim como intermediários químicos e, em menor
escala, como inseticidas e solventes.


Friday, October 21, 2016

Agentes patogênicos - Cloro

Agentes patogênicos - Cloro

CLORO
CARACTERIZAÇÃO
Cl – O cloro é um gás esverdeado de cheiro picante, ligeiramente solúvel em água e álcalis.
Os compostos de cloro são amplamente encontrados na natureza e compreendem em torno de 2% da super-
fície terrestre, especialmente na forma de cloreto de sódio na água do mar e em depósitos naturais nas rochas
camalita e silvita.
USOS E EXPOSIÇÃO
O cloro elemento (Cl2) é utilizado nos processos químicos de cloração e oxicloração de hidrocarbonetos
clorados.
O dióxido de cloro (ClO2) é utilizado principalmente como desinfetante, no branqueamento da polpa da
madeira (celulose), na purificação da água e no controle de odores e sabores. É também um agente oxidante,
bactericida e antisséptico.
O trifluoreto de cloro (ClF3) é uma substância oxidante utilizada em sistemas de combustível para foguetes
e reatores nucleares e para o corte de tubulações em plataformas de petróleo.
O fosgênio (COCl2) é liberado na degradação térmica de hidrocarbonetos clorados e plásticos como o PVC.
Também é usado como matéria-prima na fabricação de corantes e monômeros como o TDI.
Os hidrocarbonetos clorados (cloreto de metileno, clorofórmio, tetracloreto de carbono, tricloroetileno,
tetracloroetano, etc.) são uma categoria importante de produtos orgânicos empregados tanto como solventes
(desengraxe de superfícies metálicas, lavagem a seco, removedores de tintas, etc.) como matéria-prima
para várias sínteses (plásticos, fluorcarbonos, etc.).
O ácido clorídrico (HCl) é empregado em sínteses químicas, na fabricação de corantes e plásticos, no
tratamento superficial de peças de galvanoplastia e na produção de borracha.
Os clorofluorcarbonos (ClFC) constituem um grupo de substâncias utilizadas como agentes de refrigeração,
propelentes de aerossóis, solventes, e na produção e compactação de espumas plásticas. Muitos países
têm restringido seu uso devido aos efeitos deletérios na camada de ozônio.

Thursday, October 20, 2016

Agentes patogênicos - Cloreto de vinila

Agentes patogênicos - Cloreto de vinila

CLORETO DE VINILA
CARACTERIZAÇÃO
CH2=CHCl (VC) – É um gás inflamável à temperatura ambiente que geralmente se encontra como líquido frio.
O líquido incolor desprende um vapor que possui um leve cheiro de éter.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como monômero da vinil na produção de cloreto de polivinila (PVC) e outras resinas.
Também pode ser usado como intermediário químico em diversas reações.

Wednesday, October 19, 2016

Agentes patogênicos - Cloreto de metileno

Agentes patogênicos - Cloreto de metileno

CLORETO DE METILENO
CARACTERIZAÇÃO
CH2Cl2 – O cloreto de metileno é um líquido não-inflamável, incolor, com aroma agradável e penetrante, que se
assemelha ao do éter.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado principalmente para extrair substâncias a baixa temperatura, como no processo de desengraxamento
a frio em peças metálicas, e para extrair a cafeína do café.
Pode ser utilizado como solvente para substâncias orgânicas (óleos, graxas, ceras, betume, acetato de celulo-
se e ésteres) e como removedor de tintas.
Também é utilizado na fabricação de betume, no polimento de couro, no processamento de plásticos, como
propelente para aerossóis e em alguns tipos de pesticidas.

Tuesday, October 18, 2016

Agentes patogênicos - Cloreto de metila

Agentes patogênicos - Cloreto de metila

CLORETO DE METILA
CARACTERIZAÇÃO
CH3Cl – O cloreto de metila é um gás incolor, inflamável, que apresenta um odor adocicado.

USOS E EXPOSIÇÃO
O cloreto de metila é empregado como agente metilante e clorante na química orgânica (carreador catalítico
em polimeração a baixas temperaturas).
Nas refinarias de petróleo, é empregado como removedor de gorduras. Também é empregado como solvente
na indústria da borracha sintética.
Ele é um agente especial para extrações, utilizado na extração de carvão.
O cloreto de metila serve como agente de refrigeração, como propelente na produção de espuma de poliestireno
e é aplicado em fluidos de equipamentos termométricos e termostáticos.

Monday, October 17, 2016

Agentes patogênicos - Cloreto de etila

Agentes patogênicos - Cloreto de etila

CLORETO DE ETILA (CLOROETANO)
CARACTERIZAÇÃO
CH3CH2Cl – O cloreto de etila é um gás inflamável, volátil, com cheiro semelhante ao éter e sabor ardente.
USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como agente etilante na produção de chumbo tetraetila Pb(C2H5)4,
corantes, medicamentos e etilcelulose.
Pode ser utilizado também como agente de refrigeração, como anestésico local e como solvente para gordu-
ras, resinas, ceras, fósforo e enxofre.

Sunday, October 16, 2016

Agentes patogênicos - Clordecone

Agentes patogênicos - Clordecone

CLORDECONE
CARACTERIZAÇÃO
o-Cl10C10 – É um sólido cristalino altamente tóxico e combustível.
É produzido por meio da reação de hexaclorociclopentadieno (HCP) com o trióxido de enxofre, tendo o
pentacloreto de antimônio como catalisador.
É uma substância altamente tóxica, razão pela qual sua produção foi descontinuada nos EUA, a partir de 1975.

USOS E EXPOSIÇÃO
É empregado como inseticida, para controlar formigas e baratas, e como agrotóxico, principalmente em plan-
tações de banana, para controle de pragas.

Saturday, October 15, 2016

Agentes patogênicos - Cianeto de hidrogênio ou seus derivados tóxicos

Agentes patogênicos - Cianeto de hidrogênio ou seus derivados tóxicos

CIANETO DE HIDROGÊNIO OU SEUS DERIVADOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
HCN – O cianeto de hidrogênio é um gás ou líquido incolor muito venenoso, altamente inflamável e explosivo.
O cianeto de hidrogênio e seus derivados tóxicos são substâncias asfixiantes. O cianeto de hidrogênio (como
seus sais solúveis) deve sua toxicidade ao grupo CN e não às suas propriedades ácidas.
Ele pode ser produzido naturalmente por cianidrinas ou derivados de aminoácidos em mais de 800 espécies
vegetais, sendo algumas delas comestíveis (por exemplo as amêndoas).
USOS E EXPOSIÇÃO
O cianeto de hidrogênio pode ser produzido pelo homem em reações com gases, na siderurgia (em fornos de
coquerias e altos fornos) e em laboratórios, no tratamento de sais de cianeto por ácidos.
Ele é utilizado na fabricação de fibras sintéticas e plásticos (especialmente o acrilonitrilo-estireno), no polimen-
to de metais, em soluções para eletrogalvanoplastia, em processos metalúrgicos e fotográficos.
Ele é empregado na extração de ouro e prata e na composição de inseticidas e agrotóxicos.

Friday, October 14, 2016

Agentes patogênicos - Chumbo ou seus compostos tóxicos

Agentes patogênicos - Chumbo ou seus compostos tóxicos

CHUMBO OU SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Pb – O chumbo é um metal azul acinzentado, muito macio e maleável. É resistente à corrosão, pobre condutor
de eletricidade e relativamente impenetrável à radiação.
Os minérios de chumbo são encontrados em diversas partes do mundo. Dentre eles, o mais rico é o sulfeto de
chumbo (galena – PbS), que constitui, também, a sua maior fonte comercial. Outros minerais com importantes
conteúdos de chumbo são a cerusita (carbonato de chumbo – PbCO3), anglesita (sulfato de chumbo – PbSO4),
corcoite (cromato de chumbo), wulfenita (molibdato de chumbo) e piromorfita (fosfato de chumbo).
O chumbo é o metal não-ferroso mais usado na indústria e sua produção mundial é de aproximadamente 4,1
milhões de toneladas.

USOS E EXPOSIÇÃO
A extração de minérios, a metalurgia e o refino, além da fundição e da laminação do chumbo, expõem os
trabalhadores a possíveis danos à saúde.
De maneira geral, 60% do chumbo são utilizados na produção de baterias, principalmente de automóveis,
13% em pigmentos e o restante em ligas para soldagem, plásticos, munição e vários outros produtos.
O chumbo metálico é utilizado em forma de chapas ou tubos que tenham como requisito a flexibilidade e a
resistência à corrosão, como na indústria química (fabricação de equipamentos para armazenamento e
manipulação de ácido sulfúrico) e na construção civil. É aplicado também como revestimento de cabos e fios
e como ingrediente em soldas. O chumbo é um material de blindagem valioso para se evitar radiações
ionizantes.
Os óxidos de chumbo (PbO, PbO2 e Pb3O4) são utilizados nas placas de baterias elétricas e acumuladores,
na fabricação de borracha, como ingredientes em tintas e constituintes de vernizes, esmaltes vitrificados,
cristais e vidros. O dióxido de chumbo é utilizado também na fabricação de fósforos, explosivos e como
mordente na indústria têxtil.
Os sais de chumbo formam a base de várias tintas e pigmentos. O carbonato de chumbo (PbCO3) e o sulfato
de chumbo (PbSO4) são utilizados como pigmento branco e os cromatos de chumbo (PbCrO4) constituem
pigmentos das cores amarelo, laranja, vermelho e verde. Estes pigmentos são utilizados na indústria de
tintas, borrachas, plásticos e cerâmica.
O arsenato de chumbo (Pb3(AsO4)2) e o acetato de chumbo (Pb(C2H3O2)2)
são constituintes de inseticidas.
O dimetilditiocarbamato de chumbo (Pb SCSN(CH3)2 2) é utilizado na vulcanização da borracha pelo litargírio.
O nitrato de chumbo (Pb(NO3)2) é utilizado como sensibilizador na indústria fotográfica e na litografia.
O fosfato de chumbo (Pb3(PO4)2) é utilizado na indústria de plásticos como agente estabilizante, proporcio-
nando resistência ao calor, força tênsil e isolamento elétrico.
O chumbo tetraetila (Pb(C2H5)4) é um aditivo antidetonante empregado na gasolina, a fim de elevar a
octanagem. No Brasil não é adicionado na gasolina de automóveis desde 1978. Seu uso é restrito ao com-
bustível de pequenos aviões (GAV), que é produzido somente na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão/
SP. Deve-se observar que o quadro clínico causado pela exposição a este composto é totalmente diferente
do causado pelos compostos inorgânicos citados nos itens acima.

Thursday, October 13, 2016

Agentes patogênicos - Carbonetos metálicos de tungstênio sinterizados

Agentes patogênicos - Carbonetos metálicos de tungstênio sinterizados

CARBONETOS METÁLICOS DE TUNGSTÊNIO SINTERIZADOS
CARACTERIZAÇÃO
W – O tungstênio é um metal cinzento, duro e quebradiço, que não ocorre livre na natureza. É encontrado
somente em poucos minerais, na forma de tungstato de cálcio, ferro ou manganês. Dentre os minerais de
extração do tungstênio, scheelita (CaWO4), wolframita (Fe,Mn)WO4,
hubnerita (MnWO) e ferberita (FeWO4)
são comercialmente importantes.
O tungstênio possui alta condutividade elétrica e seu ponto de fusão é o
mais alto de todos os metais: 3.140oC.

USOS E EXPOSIÇÃO
A produção de carbonetos sinterizados (mistura, pulverização, modelado, aquecimento em forno, ajuste, pul-
verização de precisão) e o afiamento das ferramentas cortantes produzidas por esses metais são fontes poten-
ciais de danos à saúde do trabalhador.
O tungstênio é um componente de metais duros. Ele é utilizado para aumentar a dureza, resistência, elasticida-
de e força tênsil do aço. Esses aços de tungstênio são aplicados na fabricação de peças para automóveis e
ferramentas de corte em alta velocidade.

Os carbonetos de tungstênio têm substituído o diamante na indústria mecânica, sendo aplicados em grandes
matrizes de estiramento (fieiras) e em brocas perfuradoras de rochas, devido à sua extrema dureza.
O trióxido de tungstênio (WO3) é empregado para formar metais por meio de redução e ligas, na preparação de
tungstatos aplicados em filmes de raios X, em vestimentas à prova de fogo, em tintas, corantes e, como
pigmento amarelo, na calcinação da cerâmica.
O ácido de tungstênio ou ácido wolfrâmico (H2
WO4) é utilizado como mordente na indústria têxtil.
O oxicloreto de tungstênio (WOCl
4) é utilizado em filamentos de lâmpadas incandescentes e tubos de luz
fluorescente.
Algumas ligas de tungstênio são empregadas na indústria aeroespacial e nuclear para compor turbinas e
motores e para proteger tanques de astronaves.

Wednesday, October 12, 2016

Agentes patogênicos - Cádmio ou seus compostos

Agentes patogênicos - Cádmio ou seus compostos
– C –
CÁDMIO OU SEUS COMPOSTOS
CARACTERIZAÇÃO
Cd – O cádmio é um metal branco azulado, muito resistente à corrosão. Possui grandes semelhanças físicas e
químicas com o zinco, com o qual aparece ligado na natureza. É obtido como um subproduto de sua extração
comercial.
O cádmio é um poluente do ar atmosférico amplamente disperso, é componente da chuva ácida e, quando em
forma de pó, é inflamável.

USOS E EXPOSIÇÃO
Extração, tratamento, preparação e fundição de ligas metálicas de cádmio expõem o trabalhador a possíveis
danos à saúde.
Os compostos de cádmio são utilizados como pigmentos e estabilizantes na indústria de plásticos (30% de seu
uso em países industrializados).
O estearato de cádmio é utilizado como estabilizante de calor em plásticos de PVC (cloreto polivinílico).
O sulfeto de cádmio – CdS (amarelo) e o selenito de cádmio – CdSe (vermelho) são utilizados como pigmentos
em plásticos. O sulfeto de cádmio é empregado também na fabricação de células fotoelétricas e de pilhas
solares.
O cádmio é utilizado na galvanoplastia de outros metais, principalmente aço e ferro, e no tratamento de várias
peças, como motores de carro e parafusos, roscas e fechaduras de aviões, com o intuito de evitar corrosão.
O cloreto de cádmio (CdCl2) é fungicida e inseticida, além de ser ingrediente em banhos para galvanoplastia,
utilizado como corante na indústria de fogos de artifício e como mordente nos processos de coloração e impressão
na indústria têxtil.
É também utilizado na indústria fotográfica para produção de alguns tipos de filmes, na fabricação de espelhos
especiais e no revestimento de tubos eletrônicos a vácuo.
O óxido de cádmio (CdO) é um agente galvanizador e componente de ligas de prata e fósforo, além de ser
empregado em semicondutores e na vitrificação da cerâmica.
O fluoreto de cádmio (CdF2) tem várias aplicações na indústria ótica e de eletrônica, na fabricação de vidro e
substâncias fosforescentes.
O tungstato de cádmio (CdWO4) é empregado em tintas fluorescentes.
Em ligas com cobre, ouro, prata, bismuto e alumínio, o cádmio forma compostos de fácil fusão, que são utilizados
para revestir eletrodos de soldas.
A liga de níquel-cádmio é utilizada em acumuladores.
O cádmio é utilizado também na fabricação de baterias recarregáveis e portáteis, como as de telefones celulares.

Tuesday, October 11, 2016

Agentes patogênicos - Butadieno-estireno

Agentes patogênicos - Butadieno-estireno

BUTADIENO-ESTIRENO (SBR)
CARACTERIZAÇÃO
É o tipo de borracha sintética mais utilizada no mundo. Seu consumo total é quatro vezes maior que o do
polibutadieno e uma vez e meia maior que o de todos os elastômeros juntos.
Sua produção envolve a co-polimerização de três partes de butadieno com uma parte de estireno.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado na fabricação de pneus para todos os tipos de automóveis, de tênis e outros calçados, como reves-
timento ou cobertura protetora, como adesivo, e em tapetes e carpetes.
1,3-BUTADIENO
CARACTERIZAÇÃO
H2 H=CHHC=CH2 – Sinônimo: viniletileno, eritreno, bivinila.
É um líquido ou gás incolor. É um dialqueno que possui odor levemente penetrante. O gás é altamente inflamá-
vel e pode formar peróxidos explosivos quando exposto ao ar. A forma líquida comercial pode ser manipulada
e armazenada com segurança, pois contém um inibidor de polimerização.
USOS E EXPOSIÇÃO
É empregado na produção de vários polímeros, incluindo resinas termoplásticas, borracha sintética e elastômeros,
como neopreno, nitrilas, polibutadieno e butadieno-estireno.
É utilizado também como intermediário químico na produção de combustíveis para foguetes.


Monday, October 10, 2016

Agentes patogênicos - Bromo

Agentes patogênicos - Bromo

BROMO
CARACTERIZAÇÃO
Br – O bromo é um líquido altamente corrosivo, de cor vermelho-café, fumegante e volátil, com odor sufocante.
Ele é amplamente distribuído na natureza na forma de compostos inorgânicos (minerais), dissolvido na água
do mar e em lagos salgados, de onde pode ser extraído.
O bromo reage com a maioria dos metais e com o hidrogênio para formar o ácido hidrobrômico, que por sua
vez reage com vários metais para formar os brometos.

USOS E EXPOSIÇÃO
O bromo é utilizado principalmente na produção de compostos organobromados.
O bromobenzeno (C6H5Br) é utilizado como intermediário em sínteses orgânicas, como solvente e como aditivo
para óleos de motores.
O ácido brômico (HBrO3) é utilizado como corante na indústria têxtil e como agente oxidante.
Os brometos de ferro (ferroso e férrico) são utilizados na indústria farmacêutica e na produção de produtos da
indústria fotográfica (compostos químicos para fotografias).
O bromofosgênio é empregado na produção de violeta genciana.
O brometo cianogênico é empregado no processo de extração do ouro e como agrotóxico.
Os compostos do bromo são empregados no processo de perfuração de poços em refinarias de petróleo e gás
natural.
O bromo é utilizado como retardante de chamas na indústria de plástico e como intermediário na fabricação de
fluidos hidráulicos, agentes de refrigeração e desumidificantes. Na indústria têxtil, é empregado no branquea-
mento de fibras de seda e fibras sintéticas.
O bromo é ainda um componente do gás lacrimogêneo (bromoacetona – CH3COCH2Br) e de fluídos para
extintores de incêndio (bromoclorometano – BrCH2Cl).

Sunday, October 9, 2016

Agentes patogênicos - Brometo de metila

Agentes patogênicos - Brometo de metila

BROMETO DE METILA
CARACTERIZAÇÃO
CH3Br – É um gás incolor, quase inodoro.

USOS E EXPOSIÇÃO
Sua principal aplicação é como fumigante de insetos em solos, grãos, armazéns, barcos, etc.
Também é utilizado como intermediário químico e como agente metilante, como agente de refrigeração, herbicida
(principalmente em plantações de frutas cítricas), componente de extintores de incêndio, solvente de baixa
ebulição na produção de corantes de anilina, desengraxante de lã, assim como na extração de óleos de se-
mentes e flores e em câmaras de ionização.

Saturday, October 8, 2016

Agentes patogênicos - Brometo de etila

Agentes patogênicos - Brometo de etila

BROMETO DE ETILA
CARACTERIZAÇÃO
C2H5Br – É um líquido incolor, volátil e inflamável, que tem um cheiro semelhante ao éter e sabor ardente. Se
exposto ao ar, torna-se amarelo.

USOS E EXPOSIÇÃO
É utilizado como agente etilante na síntese de produtos orgânicos e na gasolina.
Também é usado como agente de refrigeração e como solvente de extração. Tem uso limitado como anestési-
co local.

Friday, October 7, 2016

Agentes patogênicos - Breu

Agentes patogênicos - Breu

BREU
CARACTERIZAÇÃO
O resíduo da destilação total do alcatrão consiste no breu. Este é sólido à temperatura ambiente normal e
possui uma gravidade específica de 1.25.
É uma substância marrom escura ou negra, constituída de hidrocarbonetos, resinas, fenóis e carbono, e pode
ser classificada em três graus:
- breu mole, com um ponto de amolecimento (derretimento) entre 25 e 55oC;
- breu médio, com ponto de amolecimento entre 55 e 75oC;
- breu duro, com ponto de amolecimento acima de 75oC.

USOS E EXPOSIÇÃO
O principal uso do breu é na briquetagem do alcatrão fino, entretanto ele é utilizado também na fabricação de
eletrodos dielétricos, como adesivo para vedar painéis de isolamento em frigoríficos, na preservação da madeira, na
indústria de tinturas e pigmentos, na produção de asfalto artificial com coque pulverizado, areia e pedra calcária, e
para proporcionar coberturas resistentes a ácidos.

Thursday, October 6, 2016

Agentes patogênicos - Bifenilas policloradas

Agentes patogênicos - Bifenilas policloradas

BIFENILAS POLICLORADAS
CARACTERIZAÇÃO
PCB – As bifenilas policloradas constituem uma série de cerca de 200 compostos líquidos não-inflamáveis,
altamente persistentes na natureza, derivados do bifenil composto com dois anéis de benzeno conectados
(C6H5C6H5), nos quais dois ou mais átomos de hidrogênio dos anéis foram substituídos por átomos de cloro.
As PCB tiveram sua produção descontinuada no mundo todo ao longo dos anos 70.

USOS E EXPOSIÇÃO
As PCB foram utilizadas na produção de certos polímeros plásticos, como material isolante em transformado-
res e capacitores e como lubrificante em sistemas de tubulações para gás. Ainda existem transformadores e
capacitores produzidos até os anos 70 com PCB.
Atualmente não são mais utilizadas e estão incluídas no grupo dos POP (poluentes orgânicos persistentes).
Já foram muito empregadas em fluidos hidráulicos, plastificantes e em retardantes de chamas.


Wednesday, October 5, 2016

Agentes patogênicos - Betume

Agentes patogênicos - Betume

BETUME
CARACTERIZAÇÃO
O betume é um material pegajoso, aglutinante, de cor marrom escura ou negra, de consistência sólida ou semi-
sólida, que ocorre na natureza ou é obtido como resíduo da refinação do petróleo.
É uma mistura de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos e compostos heterocíclicos contendo enxofre, nitrogênio
e oxigênio.

USOS E EXPOSIÇÃO
Ele é utilizado principalmente na pavimentação de ruas, rodovias e pistas de aeroportos, como isolante em
telhados e juntas, em tintas especiais e vernizes, como adesivo em laminados elétricos e como diluente para
produtos derivados da borracha.

Tuesday, October 4, 2016

Agentes patogênicos - Benzopireno

Agentes patogênicos - Benzopireno
BENZOPIRENO
CARACTERIZAÇÃO
C20H12 – O benzopireno ou 3,4-benzopireno é um hidrocarboneto policíclico aromático (cinco anéis) encontrado
no alcatrão, na fumaça de cigarro e na atmosfera, como produto da combustão incompleta de hidrocarbonetos.
Ocorre como benzoapireno e benzoepireno.

USOS E EXPOSIÇÃO
A exposição ao benzopireno é classificada em três níveis:
- exposição elevada (mais de 10 mg/m3): trabalhos em coquerias, fundições de alumínio pri-
mário, fábricas de eletrodos de grafite e no manuseio de alcatrão e piche;
- exposição moderada (0,1 a 10 g/m3): trabalhos em coquerias, trabalhos com aço, fábricas de
eletrodos de grafite, fundições de alumínio primário e outras fundições;
- exposição baixa (menos de 0,1g/m3): fundições, fabricação de asfalto, trabalhos com alumí-
nio, utilizando-se eletrodos pré-cozidos, mecânicas de automóveis, mineração do ferro e
construção de túneis.

BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
CARACTERIZAÇÃO
Be – O berílio é um metal cinzento que combina propriedades valiosas, tais como leveza, grande força elástica
e resistência à corrosão.
O berilo (3BeO Al2O3 6SiO2) é a principal fonte comercial de berílio e o mais abundante dos minerais que
possuem altas concentrações de óxido de berílio (10 a 13 %).
O berílio é obtido por meio da extração de suas ligas pelos processos de sulfatação e fluoração.
O Brasil possui uma das maiores reservas mundiais de berilo.

USOS E EXPOSIÇÃO
Extração, trituração e tratamento do berílio, assim como a fabricação e fundição de suas ligas e compostos,
expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde.
O berílio metálico é utilizado no campo da energia atômica, como moderador nas reações de fissão e como
refletor para reduzir a filtração de nêutrons do núcleo do reator. Associado ao urânio, pode ser utilizado como
fonte de nêutrons.
O berílio em lâminas é o material das ampolas e janelas dos tubos de raio X.
A sua liga com cobre é muito utilizada em peças submetidas a um desgaste excessivo, assim como a vibrações
extremas ou a sobrecarga por golpes, como na fabricação de ferramentas cortantes que não produzem faíscas
para a indústria petrolífera.
O berílio pode formar ligas com diversos outros metais e ser utilizado nas indústrias aeronáutica e aeroespacial
e na fabricação de instrumentos de precisão e computadores.
Os compostos do berílio são utilizados também na produção de cerâmica e refratários, porcelana para isolantes
térmicos e na fabricação de cadinhos e vidros especiais.

Monday, October 3, 2016

Agentes patogênicos - Benzeno

Agentes patogênicos - Benzeno
– B –
BENZENO
CARACTERIZAÇÃO
C6H6 – Benzeno é um líquido volátil, inflamável, transparente, incolor e altamente tóxico, com odor aromático
característico.
Tem como propriedade ser um solvente orgânico que forma a base dos hidrocarbonetos aromáticos, pois estes
possuem obrigatoriamente um anel ou núcleo de benzeno.
As principais fontes dos hidrocarbonetos aromáticos são a destilação do carvão mineral em coquerias e diver-
sas operações petroquímicas, em particular a reforma catalítica, a destilação do petróleo cru e a alquilação de
hidrocarbonetos aromáticos menores, sendo estes processos importantes fontes de exposição ao benzeno.
As principais fontes de produção do benzeno no Brasil, atualmente, encontram-se concentradas nos centros
de produção petroquímica e refino de petróleo, nos parques de Camaçari/BA, Triunfo/RS, Capuava/SP e Cubatão/
SP, que são responsáveis por aproximadamente 95% da produção nacional. O restante da produção nacional,
cerca de 5%, provém da destilação fracionada de óleos leves de alcatrão e BTX (benzeno, tolueno, xileno),
obtido a partir da destilação seca do carvão mineral nas siderúrgicas.

USOS E EXPOSIÇÃO
Do total do benzeno produzido no Brasil, 83%, em média, destinam-se ao consumo nacional, 15% à exporta-
ção, e o restante permanece em estoque.
Pode-se dividir a exposição ao benzeno em:
- contaminante potencial em concentrações muito baixas (por volta de 1 ppm ou menos):
nas refinarias de petróleo que não possuem unidades de reforma aromática, o benzeno
pode estar presente como contaminante atmosférico nas principais fontes emissoras de
hidrocarbonetos aromáticos; unidades de craqueamento catalítico, extração de aromáti-
cos a fenol, tancagem de petróleo e derivados, vasos de processos, compressores, rege-
neração do catalisador, sistema de vácuo e sistema blow down.
Os campos de perfuração e os terminais também são fontes emissoras de hidrocarbonetos
aromáticos, mas dependem do teor de benzeno do petróleo cru, que em geral é muito
baixo (maior que 1%).
- produto puro ou em mistura com alto de teor de benzeno, aos quais potencialmente podem
ocorrer exposições elevadas (>1 ppm): nas unidades de reforma aromática nas refinarias
que as possuem, na cadeia produtiva da indústria petroquímica, iniciando nas produtoras
do benzeno a partir da nafta petroquímica, e nos utilizadores dos benzeno como matéria-
prima para síntese de produtos petroquímicos básicos (etilbenzeno, cumeno, caprolactama,
alquilbenzeno linear e anidrido maléico, etc.). A maior parte da produção de benzeno (95%)
está nestas atividades.
Há ainda as usinas siderúrgicas que produzem coque e há potencialmente exposição de
benzeno em coquerias, usinas de benzol e gás de coqueria (dependendo do tratamento do
mesmo).
- presença de benzeno excepcional: a Portaria Interministerial/MS/MTb n.º 3/1982 limitou a
sua presença em no máximo 1% em volume em misturas de solventes, mas até meados
dos anos 80 o benzeno ainda podia ser encontrado como componente de misturas de
solventes, como thinner, tintas, colas, etc. Nos anos 90, contudo, não se tem verificado a
presença deste composto em solventes a não ser como traços, eventualmente. A coloca-
ção de benzeno em solventes é criminosa.
- outras utilizações: o benzeno ainda pode ser utilizado como solvente em laboratórios de
química (em ensino ou indústria), na produção de álcool anidro (é previsto para breve o fim
desta permissão) e ainda pode ser encontrado na gasolina, em geral em baixas percenta-
gens, exceto em gasolinas de alta octanagem.


Sunday, October 2, 2016

Agentes patogênicos - Azodicarbonamida

Agentes patogênicos - Azodicarbonamida
AZODICARBONAMIDA
CARACTERIZAÇÃO
H2NCONNCONH2
– É um pó branco, insolúvel em solventes comuns.

USOS E EXPOSIÇÃO
Agente utilizado na fabricação de plásticos e borrachas, como agente expansor (amaciante), especialmente
em calçados de borracha.

Saturday, October 1, 2016

Agentes patogênicos - Asbesto ou amianto

Agentes patogênicos - Asbesto ou amianto

ASBESTO OU AMIANTO
CARACTERIZAÇÃO
Entende-se por asbesto, também denominado amianto, a forma fibrosa dos silicatos minerais pertencentes
aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas, isto é, a crisotila (asbesto branco), e dos anfibólios, isto é,
a actinolita, a amosita (asbesto marrom), a antofilita, a crocidolita (asbesto azul), a tremolita ou qualquer mistu-
ra que contenha um ou vários destes minerais.

USOS E EXPOSIÇÃO
O processo de extração de rochas amiantíferas, furação, corte, desmonte, trituração, peneiramento e manipu-
lação dessas rochas expõem os trabalhadores a possíveis danos à saúde, assim como qualquer colocação ou
demolição de produtos de amianto que produza partículas atmosféricas de amianto, como no caso de traba-
lhadores da construção civil (principalmente encanadores, os que fazem colocação e reforma de telhados,
isolamento térmico de caldeiras e tubulações).
Mistura, cardagem, fiação e tecelagem de amianto também expõem seriamente o trabalhador.
A fabricação de materiais de fibrocimento, ou cimento-amianto, responde por aproximadamente 90% do asbes-
to consumido no Brasil e é responsável pela produção de telhas, caixas d’água, tubulações, placas de revesti-
mento, painéis divisórios, etc.
A instalação desses produtos com furação e abrasão pode expor os trabalhadores (encanadores, por exemplo)
ao amianto.
O asbesto é empregado, também, na fabricação de discos de embreagem, pastilhas e lonas de freios para
automóveis.

Os fios de asbesto possuem aplicação na confecção de mantas para isolamento térmico de caldeiras, motores
de automóveis, tubulações e equipamentos diversos utilizados nas indústrias química e petrolífera e também
na produção de roupas especiais (macacões, aventais e luvas), que servem como isolantes térmicos para
trabalhos em ambientes de altas temperaturas.
As fibras de asbesto permitem a produção de laminados de papel ou papelão que são usados no isolamento
térmico e elétrico de fornos, caldeiras, estufas e, juntamente com os tecidos de amianto, servem para a produ-
ção de juntas de revestimento e vedação, guarnições diversas, além de massas especiais usadas nas indústri-
as automotiva e de extração de petróleo.
Placas com amianto são usadas para proteção do calor gerado pelos fornos e podem soltar fibras que expõem
também os trabalhadores que fazem a limpeza (varrição) do local de trabalho.
O asbesto é ainda utilizado na confecção de filtros especiais, empregados nas indústrias farmacêutica e de
bebida (cervejas e vinhos) e na fabricação de soda cáustica.


Friday, September 30, 2016

Agentes patogênicos - Arsênio

Agentes patogênicos - Arsênio

ARSÊNIO
CARACTERIZAÇÃO
O arsênio é uma substância de aparência metálica, quebradiça, de cor cinzenta e brilhante, com odor de alho.
Existem três grupos principais de compostos arsenicais:
- compostos inorgânicos de arsênio;
- compostos orgânicos de arsênio;
- gás arsina e arsinas substitutas.
Suas principais fontes são os metais de cobre, chumbo e zinco, dos quais o arsênio é obtido como uma
impureza durante a fundição.
O arsênio é amplamente encontrado na natureza e com maior abundância em ligas de sulfeto. A arsenopirita
(FeAsS) é a mais comum delas.

USOS E EXPOSIÇÃO
O arsênio elemento é empregado em ligas com o objetivo de aumentar a dureza e a resistência ao calor
(produção de projéteis de arma de fogo e células de baterias). Também é utilizado na produção de alguns tipos
de vidro e como componente de aparelhos elétricos (pilhas e baterias).
O tricloroarsênio (AsCl3) é empregado na vitrificação da cerâmica.


O trióxido de arsênio (As2O3) ou arsênio branco é utilizado na curtição de couro e como preservante de madei-
ra, como mordente na indústria têxtil e na produção de vidro como agente descorante e refinador.
O verde Scheele (AsO3HCu) e o verde Paris (AsO2)2Cu (C2H3O2)2Cu são inseticidas. Este último é empregado
na pintura de navios e submarinos.
O arsenato de sódio (NaAsO2) é empregado como herbicida, agente inibidor de corrosão e na indústria têxtil
como agente de lavagem a seco.
O trissulfeto de arsênio (AsS3) é utilizado em curtumes e na produção de fogos de artifício e semicondutores.
O ácido cacodílico (CH3)2AsO2H é empregado como herbicida e desfolhante.
O gás arsina (AsH3) é utilizado em síntese orgânica e no processamento de componentes eletrônicos. É em-
pregado na fabricação de tintas, vernizes e corantes. Esse gás pode ser gerado inadvertidamente em proces-
sos industriais quando é formado hidrogênio na presença de arsênio, como em ataques com ácido clorídrico ou
muriático (HCl) a minérios ou metais com impurezas na superfície, com a finalidade de limpeza (decapagem).
Compostos arsenicais são liberados nos processos de mineração de ouro, fundição e refinamento de cobre e
chumbo e em alguns processos de soldagem.