Friday, March 21, 2014

Encefalopatia tóxica aguda - Tratamento

Encefalopatia tóxica aguda - Tratamento

4 TRATAMENTO E OUTRAS CONDUTAS
O diagnóstico etiológico preciso é fundamental para a definição da terapêutica e das medidas preventivas.
A avaliação médica da deficiência, da gravidade e das repercussões sobre o desempenho do paciente, e
mesmo do prognóstico relacionado ao quadro de encefalopatia tóxica crônica ou ao dano cerebral crônico, é difícil. As
manifestações podem ser difusas, refletindo um acometimento global do cérebro, e caracterizam-se pela ausência de
um sinal focal. Para avaliação das disfunções mentais ou comportamentais, podem ser utilizados os indicadores ou
parâmetros de aferição da disfunção mental ou comportamental empregados pela AMA, que organizam a disfunção ou
deficiência causadas pelos transtornos mentais e do comportamento em quatro áreas:

LIMITAÇÕES EM ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA:
incluem atividades como autocuidado, higiene pessoal, comunicação, deambulação,
viagens, repouso e sono, atividades sexuais e exercício de atividades sociais e recreacionais. O que é
avaliado não é simplesmente o número de atividades que estão restritas ou prejudicadas, mas o conjunto
de restrições ou limitações como um todo, e que, eventualmente, afetam o indivíduo;

EXERCÍCIO DE FUNÇÕES SOCIAIS:
refere-se à capacidade do indivíduo de interagir apropriadamente e comunicar-se
eficientemente com outras pessoas. Inclui a capacidade de conviver com outros, tais como membros de
sua família, amigos, vizinhos, atendentes e balconistas no comércio, zeladores de prédios, motoristas de
táxi ou ônibus, colegas de trabalho, supervisores ou supervisionados, sem altercações, agressões,
xingamento ou sem o isolamento do indivíduo, em relação ao mundo que o cerca;

CONCENTRAÇÃO, PERSISTÊNCIA E RITMO:
também denominados capacidade de completar ou levar a cabo tarefas.
Esses indicadores ou parâmetros referem-se à capacidade de manter a atenção focalizada o tempo suficiente
para permitir a realização cabal, em tempo adequado, de tarefas comumente encontradas no lar, na escola
ou nos locais de trabalho. Essas capacidades ou habilidades podem ser avaliadas por qualquer pessoa,
principalmente se for familiarizada com o desempenho anterior, basal ou histórico do indivíduo, mas
eventualmente a opinião de profissionais psicólogos ou psiquiatras, com bases mais objetivas, poderá
ajudar na avaliação;

DETERIORAÇÃO OU DESCOMPENSAÇÃO NO TRABALHO:
refere-se a falhas repetidas na adaptação a circunstâncias estressantes.
Frente a situações ou circunstâncias mais estressantes ou de mais elevada demanda, os indivíduos saem,
desaparecem ou manifestam exacerbações dos sinais e sintomas de seu transtorno mental ou
comportamental.
Em outras palavras, descompensam e têm dificuldade de manter as atividades da vida
diária ou o exercício de funções sociais ou a capacidade de completar ou levar a cabo tarefas. Aqui,
situações de estresse, comuns em ambientes de trabalho, podem incluir o atendimento a clientes, a
tomada de decisões, a programação de tarefas, a interação com supervisores e colegas, etc.



Fonte: Doenças do Trabalho

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